Uma das sobremesas mais conhecidas do mundo, a gelatina aparece nas mesas dos brasileiros em vários momentos ao longo do ano. No entanto, uma das curiosidades é de onde surgiu esse produto e se ele realmente é benéfico para a saúde.
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A gelatina é uma substância translúcida, incolor ou amarelada, praticamente insípida e inodora. Ela se pode obter fervendo certos produtos animais (vaca e porcos), como ossos, pele e outras partes com tecido conectivo.
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Na indústria, a gelatina é utilizada em determinados cosméticos, para a cobertura das cápsulas de produtos farmacêuticos. Também pode ser usada na medicina, como estabilizante ou espessante.
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Existem diferenças entre a gelatina encontrada em supermercados e aquelas vendidas em casas de suplemento. Afinal, a segunda contém colágeno em sua forma pura, enquanto a primeira tem uma menor quantidade da substância.
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O cientista francês Henri Braconnot descobriu que o colágeno presente nos tecidos animais se transformava em gelatina quando submetido a altas temperaturas.
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A gelatina começou a ser usada na gastronomia no século XVII, quando os chefs descobriram sua capacidade de formar sobremesas leves e refrescantes. No século XIX, esse produto se tornou mais acessível e começou a ser comercializada em pó.
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O processo inicial é a retirada dessas raspas de pele. Ele é composto de grandes equipamentos e recipientes, que fervem os tecidos, com mistura de água e vinagres.
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Na sequência, temos as etapas de extração, filtragem, concentração, esterilização, secagem e moagem. Por meio de uma centrífuga, o colágeno se move nesse processo para iniciar o processo de purificação.
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Para esse processo, são utilizados micro filtros cerâmicos, que sob enorme pressão, transformam esse colágeno em uma solução límpida e com a retirada dos sais presentes.
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Na concentração, a gelatina é brevemente aquecida para matar germes remanescentes e estabilizá-la para novo armazenamento. Esse concentrado é resfriado e pressionado através de um disco perfurado. Cai numa esteira transportadora e seca lentamente.
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Essa solução é, então, dissolvida em pó, que pode ser adicionado a líquidos que contribuem para lhe dar a característica do alimento, conhecida pela população.
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De acordo com a ciência, se dissolver a gelatina em pó em água fria, ela fica hidratada. Por outro lado, se a mistura for em água quente, as moléculas começam a se esticar e se soltar.
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Diante disso, caso coloque a mistura na geladeira, essa moléculas, totalmente hidratadas, se unem e transformam o líquido na gelatina.
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Ela é conhecida por ser rica em colágeno, a proteína mais abundante em nosso corpo e responsável pela saúde dos ossos, cartilagens, cabelo, unhas e pele.
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No entanto, ela é um produto industrializado e, dependendo do tipo, rica em corantes, aromatizadores e outros aditivos químicos. Além disso, possui outros ingredientes artificiais, que podem desencadear alergias e irritações no estômago.
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As opções encontradas nos supermercados, portanto, têm uma quantidade muito pequena de colágeno e, por isso, não proporcionam esse ganho ao organismo. É também um produto de baixa caloria e baixo teor de gordura.
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Isso sem falar que ele tem pouco valor nutritivo, pois não conta com nenhum ingrediente que possa ser considerado alimento de verdade. Assim, a gelatina ganha o título de produto alimentício.
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Contudo, não é preciso retirar a gelatina totalmente do cardápio. Ela pode ser ingerida em pequenas quantidade, sem oferecer riscos à saúde.
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A gelatina se tornou uma sobremesa bastante consumida pelos brasileiros. Ela, em diferentes sabores (mosaico), pode ser associada ao creme de leite, que ganha uma consistência gelatinosa.
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Outra característica muito importante da gelatina está na sua habilidade de formar géis, quando dissolvida em água e resfriada. Isso é fundamental para a criação de sobremesas como pudins e mousses.
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Ágar-ágar é uma gelatina derivada de algas marinhas vermelhas que é usada na culinária, medicina, indústria e laboratório, sendo rica em fibras e uma boa opção para os veganos.
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O Bavarian cream é uma sobremesa francesa que consiste em um creme cozido à base de ovo e gelatina ou isinglass, no qual o chantilly é dobrado. A mistura é preparada em uma forma fria e desenformada para servir.
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