Existem várias características que definem lugares ao redor do mundo como espetaculares. Uma delas são as cores vibrantes, capazes de transformar paisagens comuns em verdadeiros espetáculos visuais.
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Cidades, bairros e vilarejos de vários lugares do planeta mostram como a criatividade humana ou a própria natureza podem criar cenários dignos de um cartão-postal.
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Pensando nisso, o veículo britânico BBC fez uma seleção dos oito lugares mais coloridos do mundo para se visitar e o FLIPAR traz para você cada detalhe; confira!
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San Miguel de Allende, México: Fundada pelo monge franciscano Juan de San Miguel, esta cidade no estado de Guanajuato foi o primeiro assentamento espanhol da região central do México.
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Reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO (2008) e eleita pela Condé Nast Traveler como a Melhor Cidade Pequena do Mundo, seu charme está na arquitetura colonial e nas cores vibrantes, especialmente no centro histórico.
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Guatapé, Colômbia: Localizada nos Andes colombianos, Guatapé é um verdadeiro espetáculo de cores e cultura. Seu nome, que significa pedra elevada em quéchua, faz referência ao imponente monólito El Peñol, com 220 metros de altura.
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Desde o século 20, os moradores transformaram a cidade em uma obra de arte a céu aberto, decorando as fachadas das casas com padrões vibrantes e ilustrações que retratam animais, flores, frutas e cenas do cotidiano local.
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Tanta beleza e originalidade inspiraram até mesmo os cenários do filme Encanto (2021), da Disney.
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Valparaíso, Chile: Declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2003, Valparaíso encanta com seu cenário único no qual o azul do Pacífico encontra as vibrantes cores das casas que cobrem seus 45 morros.
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Inicialmente, a arte de rua era apagada pelos moradores, mas com o tempo passou a ser valorizada, levando os próprios donos das casas a convidarem e até pagarem artistas para decorar suas fachadas. Hoje, Valparaíso é considerado um símbolo cultural do Chile.
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La Boca, Buenos Aires, Argentina: O bairro da Boca, em Buenos Aires, surgiu com a fundação da cidade em 1536 e recebeu esse nome por estar na foz do rio Riachuelo.
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A explosão de cores que o caracteriza começou no final do século 19, com a chegada de imigrantes italianos, principalmente de Gênova. Estes imigrantes, sem muitos recursos, construíram casas precárias (chamadas conventillos) com madeiras e chapas metálicas disponíveis.
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A tradição diz que as cores vibrantes do bairro nasceram da necessidade: os moradores usavam sobras de tintas dos navios do porto para pintar suas casas. O resultado acidental dessa prática econômica criou uma identidade visual única que se tornou marca registrada de La Boca.
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Kinsale, Irlanda: No sul da Irlanda, a encantadora Kinsale — uma pequena cidade litorânea com menos de 6 mil habitantes — parece saída de um conto de fadas.
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Entre ruínas históricas e restaurantes renomados, seu charme está nas ruas medievais estreitas, ladeadas por casas e lojas em cores vibrantes que contrastam com o azul do mar e o verde dos campos irlandeses. Cestas e vasos de flores completam a atmosfera alegre do lugar.
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Ilha de Burano, Itália: Esta pequena ilha na lagoa de Veneza, na Itália, é formada por quatro ilhas interligadas por pontes. Diferentemente da atmosfera melancólica de Veneza, Burano se destaca por suas casas em cores vibrantes, que criam um cenário alegre e vivo.
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Por tradição, os moradores repintam suas residências a cada dois anos para manter as fachadas sempre vivas. Além disso, cada casa deve ter uma cor diferente das vizinhas, e qualquer alteração na tonalidade precisa ser autorizada pela prefeitura.
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Bo-Kaap, Cidade do Cabo, África do Sul: Com origem no século 18, Bo-Kaap é um dos bairros mais antigos da Cidade do Cabo. Inicialmente habitado por escravizados trazidos da Malásia e Indonésia pelos colonos holandeses, o local era conhecido como Bairro Malaio.
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Após a abolição da escravatura em 1834, os ex-escravizados, agora proprietários de suas casas, transformaram o bairro: pintaram as fachadas, antes brancas, em tons pastéis e vibrantes, simbolizando sua liberdade e independência.
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Kampung Pelangi, Indonésia: Conhecida como Aldeia Arco-Íris, Kampung Pelangi fica ao sul de Semarang, na ilha de Java. Antigamente chamada de Gunung Brintik, era um bairro marginalizado com casas degradadas.
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Em 2017, tudo mudou quando o governo indonésio propôs que os moradores pintassem suas casas e ruas com cores vibrantes. A iniciativa transformou a aldeia em um fenômeno turístico e viral nas redes sociais.
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