O teto de uma igreja desabou no Recife (PE) em 30/8/2024 deixando mortos e feridos. O Santuário do Morro da Conceição fazia distribuição de cestas básicas na hora do incidente.
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Com o desmoronamento do teto, Antônio José dos Santos, de 54 anos, e Maria da Conceição França Pinto, de 68 anos, morreram. Além disso, 25 pessoas ficaram feridas.
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No momento do desabamento, cerca de 70 pessoas estavam no santuário. O padre Emerson Borges, reitor do santuário, e o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Paulo Jackson, declararam solidariedade às famílias das vítimas e às pessoas feridas.
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A principal suspeita é de que as placas solares, instaladas seis dias antes do acidente, possam ter provocado um peso excessivo no teto.
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De acordo com o G1, a empresa SunBrasil, responsável pela instalação das placas solares, disse que tem laudo autorizando a obra. E manifestou pesar pelo ocorrido.
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O aquecimento global, que vem causando elevação de temperatura, tem alavancado o consumo de energia elétrica, já que as pessoas buscam maior refrigeração.
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O Brasil, segundo dados de 2023 da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), teve o sétimo maior avanço, com aumento de 15,5% no consumo da energia elétrica.
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Em busca de economia nas contas de energia elétrica, muitas pessoas e instituições optam pelo uso de energia solar, que vem crescendo no país. As empresas nacionais chegaram a mencionar um aumento de 30% nos negócios em 2023.
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Paralelamente à popularização dos painés solares para captação de energia, os preços também reduziram em 40%, estimulando ainda mais a escolha por essa fonte de energia.
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Estudos indicam que a instalação de painés solares em casas, apartamentos e estabelecimentos pode ajudar a economizar, pelo menos, 90% nos gastos com eletricidade.
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Inclusive, recentemente, o Brasil passou a ter 15,9% da matriz elétrica do país através da potência (35 gigawatts) instalada por fonte solar fotovoltaica, de acordo com Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
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Conceitualmente, a energia solar, como o próprio nome indica, refere-se à energia cuja fonte é o Sol. Sua captação pode ser feita por meio de diversas tecnologias, como painéis fotovoltaicos, usinas heliotérmicas e aquecedores solares.
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Basicamente, ao ser captada, a luz solar é convertida em energia. Nos painéis fotovoltaicos, a luz solar é transformada em fonte de eletricidade.
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Ao incidir sobre as células, a luz solar provoca a movimentação dos elétrons do material condutor, transportando-os até serem captados por um campo elétrico (formado por uma diferença de potencial entre os semicondutores). Dessa forma, gera-se eletricidade.
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Constituído por painéis, módulos e equipamentos elétricos, o sistema fotovoltaico não exige um ambiente com alta radiação para funcionar. No entanto, a quantidade de energia produzida depende da densidade das nuvens, ou seja, quanto menos nuvens houver no céu, maior será a produção de eletricidade.
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Essa forma de obtenção de energia, uma das mais promissoras atualmente, vem crescendo em virtude da redução dos preços e dos incentivos oferecidos para que os países adotem fontes renováveis de energia.
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O consumo da energia solar tem vantagens: é fonte renovável e inesgotável de energia, não polui e requer áreas menos extensas para ser produzida.
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Além disso, exige pouca manutenção em suas centrais de produção e os painés solares estão cada vez mais eficientes e com custos mais baixos.
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Por fim, é viável para lugares de difícil acesso, além de ser uma excelente fonte para países tropicais, cuja radiação solar é intensa durante boa parte do ano,
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Porém, também há fatores negativos. É necessário , por exemplo, ter um sistema adequado, pois um painel solar, por vezes, consome mais energia do que a gerada por ele. E é preciso, então, armazenar o excedente.
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Mantendo a rede ligada à concessionária de energia, para ter um sistema mais eficiente, o consumidor usa a fonte solar e o que sobra de energia é enviado à empresa, que lhe dá créditos pela geração.
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Já no esquema sem vínculo com a concessionária, o usuário precisa ter baterias para armazenar a energia que sobrou. E aí os equipamentos ainda custam caro. Outra desvantagem é a dependência em relação ao Sol. O consumidor fica a mercê das condições climáticas para ter energia.
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E muito importante: é necessário verificar- por meio de empresa credenciada oficialmente para essa função - se o estabelecimento ou residência tem estrutura adequada para o recebimento das placas solares. No caso da Igreja, os responsáveis afirmam que havia laudo. A investigação poderá confirmar ou não.
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