Dois anos da morte de um ícone: relembre trajetória de Jô Soares 14:23 | 05/08/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia A morte de Jô Soares completa dois anos nesta segunda-feira (05/08). Ele foi um dos maiores ícones do humor e da TV brasileira. Relembre sua trajetória! Crédito: divulgação tv globo José Eugênio Soares descendia de uma família rica da Paraíba, mas nasceu no Rio de Janeiro. Seu pai foi um empresário bem sucedido, enquanto sua mãe era dona de casa. Jô era filho único e bisneto de Filipe José Pereira Leal, ex-governador do Espírito Santo. Crédito: reprodução arquivo pessoal Jô também foi sobrinho-bisneto de Francisco Camilo de Holanda, ex-governador da Paraíba (foto). O menino estudou em alguns dos mais renomados colégios e, sempre aplicado, ele se tornaria referência de homem culto. Crédito: Reprodução do site extra.globo.com Aos 12 anos, Jô mudou-se para a Suíça, onde ficou por alguns anos. Ele chegou à Europa querendo ser diplomata. Aprendeu cinco idiomas: inglês, espanhol, alemão, francês e italiano. Mas o interesse pelas artes falou mais alto. Crédito: Reprodução copiada do site extra.globo.com Entre 1954 e 1955, ainda antes da maioridade, Jô participou de musicais no cinema. No ano seguinte, em 1956, ele estreou na televisão, no programa Praça da Alegria, um humorístico na Record. Crédito: Reprodução do site IMDB.com Jô atuou na emissora paulista até 1967. Ficou por três anos na TV Tupi, TV Continental e TV Rio. Tornou-se grande amigo de Carlos Alberto de Nóbrega, humorista e filho de Manoel de Nóbrega, um dos pioneiros da Praça da Alegria. Crédito: Divulgação Em 1970, Jô chegou à Rede Globo, a maior emissora do país. Nos primeiros anos, comandou o Faça Humor, Não Faça Guerra e depois passou para o Satiricom. Crédito: reprodução tv De 1981 a 1987, comandou o Viva o Gordo, com esquetes e personagens feitos por ele mesmo. Entre eles, o hilário Capitão Gay, ao lado de Carlos Sueli (vivido pelo ator Eliezer Motta). Crédito: Arquivo TV Globo Um dos personagens mais divertidos era Bô Francineide, que fazia shows eróticos, sempre acompanhada da mãe, interpretada por Henriqueta Brieba. O bordão fez sucesso: E pensar que eu saí dela(referência à baixa estatura da atriz). Crédito: reprodução TV Muitas gargalhadas também com o Reizinho, que tinha o bordão Sois Rei? Sois Rei?. Seus personagens também eternizaram outros bordões como É o meu jeitinho; Não quero meu nome em bocas de Matildes, Cala a boca, Batista e Me Devolve pro Tubo. Crédito: reprodução TV Jô também foi comentarista no Jornal da Globo, antes de seguir para o SBT. Ele ficou na empresa de Silvio Santos entre 1988 e 1999, apresentando o Onze e Meia. Com isso, realizou o objetivo de comandar um programa de entrevistas. Crédito: divulgação Uma das entrevistas mais importantes feitas por Jô no SBT foi com o cantor Tim Maia, que quase não falava com a mídia. Crédito: Youtube Canal SBT Com o sucesso, a Globo convidou Jô para retornar à emissora. De 2000 a 2016, ele comandou Programa do Jô, no mesmo modelo. Uma das entrevistas mais memoráveis foi com o trio: Hebe Camargo, Lolita Rodrigues e Nair Bello. Crédito: Reprodução do GShow As famosas canecas do Jô faziam sucesso na mesa. Muitos convidados pediam para experimentar. O garçom Alex, que trabalhou durante anos com Jô, disse que o conteúdo variava: água, refrigerante, guaraná ou até sopa! Crédito: reproduçao tv Ao sair do programa, Jô anunciou a aposentadoria, mas ainda teve uma rápida participação como comentarista de futebol na Copa do Mundo de 2018, no canal por assinatura Fox Sports. Ele era notório torcedor do Fluminense. Crédito: Reprodução GShow Aliás, apaixonado por futebol, ele criou, durante a Copa do Mundo de 1982, o Zé da Galera, personagem que ligava para o técnico Telê Santana para dar pitacos. O bordão Bota Ponta, Telê ficou muito famoso. Crédito: Reprodução youtube Jô Soares também se dedicou à literatura. Escreveu seis livros. Na foto, As Esganadas, sobre um assassino que só matava mulheres gordas. Crédito: reproduçao tv Jô também lançou CDs de piadas e fez vários filmes no cinema, como ator ou diretor. Também se aventurou na música. Um de seus gêneros preferidos era o Jazz. Crédito: Autor Desconhecido - Wikimédia Commons Jô casou-se três vezes (Teresa Austregésilo, Silvia Bandeira e Flávia Junqueira). E teve só um filho, Rafael, que morreu de câncer em 2014. Crédito: reprodução arquivo pessoal No fim do programa, Jô sempre mandava o famoso beijo do gordo. Essa tornou-se mais uma de suas marcas registradas. Crédito: reprodução tv Uma curiosidade: a carreira de Fábio Porchat começou após uma apresentação no Jô. Fábio, na plateia, pediu para fazer uma cena de humor, Jô permitiu e o elogiou. Ele mudou a vida de muita gente não só com seu humor, mas por abrir portas, disse Porchat. Crédito: reprodução TV No programa, músicos acompanhavam o apresentador não só tocando, mas interagindo em momentos de humor. O saxofonista Derico (o quarto atrás de Jô na imagem) disse que ele foi um pai. Crédito: reprodução tv O último programa de Jô foi exibido em 16/12/2016, uma entrevista com o cartunista Ziraldo. Crédito: Reprodução/TV Globo Devoto de Santa Rita, o apresentador, que não tinha herdeiros e possuía um grande patrimônio, deixou a maior parte de sua herança para a ex-mulher Flávia Pedras. Cada um de seus funcionários também recebeu um percentual como reconhecimento pelo companheirismo. Crédito: Reprodução/@josoaresofcial Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Entretenimento