Um dos maiores nomes do samba brasileiro, Nelson Sargento, ganhará uma série de homenagens neste dia 25/07/24. Ele faria 100 anos.
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Entre as comemorações, o Cristo Redentor deverá receber uma iluminação especial e uma Missa será realizada no local em tributo ao artista. Relembre a vida e a obra de Nelson Sargento!
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Zeca Pagodinho
Nascido Nelson Mattos em 25 de julho de 1924, ele foi um renomado cantor, compositor e escritor brasileiro, conhecido por sua contribuição inestimável ao samba.
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Seu apelido de Sargento surgiu depois que ele teve de servir o Exército por quatro anos.
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Criado no Morro do Salgueiro, no Rio de Janeiro, ele se envolveu com a música desde cedo, influenciado pela rica cultura musical ao seu redor.
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Com 31 anos, Sargento compôs seu primeiro grande sucesso, a música Primavera (também conhecida como As quatro estações), que se tornou samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira no Carnaval do RJ.
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Inclusive, Nelson Sargento se tornou uma figura central na Mangueira, onde se destacou como compositor de inúmeros outros sambas e composições que se tornaram grandes clássicos do gênero.
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Uma de suas composições mais conhecidas é Agoniza Mas Não Morre, gravada por Beth Carvalho em 1978.
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Além dessa, outras tantas ficaram famosas, como Falso Moralista, Falso Amor Sincero, Minha Vez de Sorrir e Cântico à Natureza.
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Seu amor pela Mangueira foi coroado em 2014, quando completou 90 anos e se tornou Presidente de Honra da escola.
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Além de compositor, Sargento era um cantor com voz marcante, interpretando seus próprios sambas e também de outros compositores.
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Seu primeiro álbum solo, Sonho de um sambista, foi gravado e lançado em 1979, quando tinha 55 anos.
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Durante a década de 1960, ele integrou o grupo A Voz do Morro, ao lado de artistas como Paulinho da Viola, Zé Kéti, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da Cruz e Anescarzinho.
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Ao longo da vida, o sambista protagonizou várias parcerias de sucesso com Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da Mangueira, João de Aquino, Pedro Amorim, entre outros.
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Sargento era um profundo conhecedor da história do samba e da cultura popular brasileira, tendo realizado pesquisas fundamentais para a preservação e divulgação do gênero.
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Além de sua carreira musical, Nelson Sargento também foi um escritor e pintor talentoso, e chegou a publicar alguns livros como Prisioneiro do Mundo e Um certo Geraldo Pereira.
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No cinema, o artista foi tema do documentário Nelson Sargento da Mangueira (1998) e fez pequenas participações nos filmes O Primeiro Dia (1998) e Orfeu (1999).
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Pelo seu trabalho artístico, Nelson Sargento recebeu inúmeros prêmios e homenagens, incluindo a Medalha Pedro Ernesto e a Ordem do Mérito Cultural.
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Nelson Sargento morreu na manhã do dia 27/05/2021, vítima de Covid-19. Ele tinha 96 anos.
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A obra de Nelson Sargento é um patrimônio cultural brasileiro. Suas músicas continuam sendo cantadas e tocadas, e sua história inspira novas gerações de artistas e amantes do samba.
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