Avião com cientistas entra no olho do furacão no Caribe 09:46 | 03/07/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia Cientistas que formam um grupo apelidado de "caçadores de furacões" entraram no olho do furacão Beryl, que tocou o solo no Caribe no dia 1/7. Eles estavam num avião da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês). Crédito: Divulgação NOAA O avião, um WP-3 Orion, usado pela agência para coletar informações sobre tempestades tropicais, ciclones e furacões e, assim, transmitir os dados para agências de meteorologia. Crédito: NOAA wikimedia commons Imagens feitas do espaço mostram o olho do furacão Beryl, que foi ganhando força e atingiu a categoria 5, a maior na escala. Crédito: Reprodução de vídeo Reuters Após o furacão tocar o solo, pelo menos seis pessoas morreram, em São Vicente e Granadinas, na Venezuela e em Granada, ambos países no sudeste do Caribe. Crédito: Divulgação International Space Station Meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado previram recentemente que, ao longo de 2024, haverá uma temporada de furacões no Atlântico “extremamente ativa”, com mais de 20 tempestades. Pelo menos cinco com ventos acima de 178 km/h. Crédito: NOAA Domínio Público Em 2023, houve 20 tempestades, o quarto maior número desde 1950. Foram 7 furacões, sendo três de grande impacto. O pior deles, Idalia, destruiu a costa oeste da Flórida, causando inundações e deixando meio milhão de pessoas sem energia. Duas pessoas morreram. Crédito: reprodução Às vezes, um furacão é muito intenso, mas o número de mortes não é tão alto quanto o de outro, com menor velocidade. Tudo depende de fatores como o alcance das inundações, os sistemas de proteção dos imóveis e a emissão de alertas pelas autoridades. Crédito: Imagem de Jerry Coli por Pixabay Tempestades tropicais são classificadas de diferentes formas, segundo a BBC Brasil. O nome varia de acordo com a região. No norte do Oceano Atlântico e nordeste do Pacífico, são chamadas de furacões. No noroeste do Pacífico, tufões. No Pacífico Sul e Oceano Índico, ciclones. Crédito: Imagem de Michelle Raponi por Pixabay Os tornados duram apenas minutos enquanto os furacões podem levar dias. Tornados, mesmo breves, alcançam até 500 km/h, o dobro de um superfuracão. Além disso, tornados são vistos na totalidade. Já os furacões não são vistos por inteiro devido ao seu gigantismo. Crédito: Justin1569 wikimedia commons Além disso, há a questão da velocidade dos ventos. Até 119 km/h é ciclone; a partir daí, furacão ou tufão. Veja agora grandes furacões que marcaram a história. Crédito: Imagem de David Mark por Pixabay Furacão Allen - Em agosto de 1980 chegou a sustentar por um minuto a velocidade recorde de 310 km/h. Este furacão atingiu o Caribe, México e sul do Texas. Deixou 269 mortos. Crédito: Jay Phagan flickR wikimedia commons Furacão Andrew - Em 24/8/1992, provocou devastação na Flórida com ventos de 280 km/h. O mesmo furacão também causou danos nas Bahamas e na Luisiana. Deixou 65 mortos. Crédito: domínio público Irma - Foi o primeiro a manter ventos acima de 297 km/h por mais de 24 horas, em 5/9/2017. Passou pelo Caribe, Cuba e Flórida. Matou diretamente 52 pessoas Crédito: Imagem de Paul Brennan por Pixabay Calcutá - Em 11/10/1737, provocou ondas gigantes, de até 13 metros de altura, no rio Hooghly, no delta do sagrado rio Ganges, na Índia. O ciclone circulou por 300 quilômetros no continente antes de se dissipar. Cerca de 350 mil pessoas morreram. Crédito: Global Panorama - Flickr - NASA San Calixto - Em 9/10/1780, passou por Barbados, no Caribe, a mais de 320 km/h e deixou 4.500 mortos. O mesmo furacão atingiu Martinica, Santa Lúcia, Porto Rico e República Dominicana. Ao todo, foram cerca de 27 mil mortos. Crédito: Reprodução do site facebook.com/nadaalemdacuriosidade/photos/pcb.216568690489443/216567113822934/?type=3&source=49 Haiphong - Em outubro de 1881, causou destruição no cidade de Haiphong, no Vietnã, ao longo do litoral. Cerca de 300 mil pessoas morreram. Crédito: Supportstorm - Wikimédia Commons Mitch - Em 26/10/1998, atingiu seu auge, com ventos de 285 km/h. Durante duas semanas ele percorreu países da América Central, México e a Flórida. Deixou cerca de 18 mil mortos. Crédito: Zack Clark domínio público Maria - Em 16/9/2017, atingiu Porto Rico, transformando ruas em depósitos de destroços, danificando edifícios e cortando a energia elétrica de cidades.. A destruição material chegou a um prejuízo de 90 bilhões de dólares. Cerca de 3 mil pessoas morreram. Crédito: Raymond Piper - Flickr Nargis - Em 27/4/2008, percorreu países da Ásia. Causou devastação ao longo do delta do rio Irauádi, em Mianmar, uma das áreas mais densamente povoadas do mundo. O governo mianmarense declarou cinco regiões como áreas de desastre.. Cerca de140 mil pessoas morreram. Crédito: Mohd Nor Azmil Abdul Rahman - Flickr - Wikimédia Commons Galveston - Em 2/9/1900, teve ventos de até 251 km/h, na pequena cidade de Galveston, no Texas (EUA), perto do Golfo do México. Dos 38 mil habitantes, cerca de 12 mil morreram: quase 1/3. Décadas depois o local voltaria a ser atingido por furacões (em 1983 e 2008). Crédito: Domínio Público - Wikimédia Commons Furacão do Dia do Trabalho - Em 2/9/1935, um furacão atingiu a costa americana no feriado do Dia do Trabalho. Causou destruição na Flórida e deixou cerca de 600 mortos. Crédito: domínio público Bhola - Em 12/11/1970, causou inundação de muitas ilhas de pouca altitude do Delta do Rio Ganges, em Bangladesh. Matou entre 300 mil e 500 mil pessoas. Não houve número exato. Crédito: Twitter @weather_history Nina - Em 2/8/1975, chegou a 185 km/h, provocando o colapso das barragens de Banqiao e Shimantan, na China, e causando inundações e destruição, principalmente, na cidade de Hualien. Cerca de 230 mil pessoas morreram Crédito: NOAA - Mariners Weather Log - Wikimédia Commkons Katrina - Em 28/8/2005, o furacão que havia se formado no dia 23, atingiu seu pico. Os ventos de 280 km causaram devastação em Nova Orleans, EUA. Mais de um milhão de pessoas haviam sido evacuadas, pois houve alerta. Mas muitas insistiram em ficar em casa. Cerca de 1.800 morreram. Crédito: Imagem Free de Gabe Raggio por Pixabay No Atlântico, a época de furacões ocorre entre 1º de junho e 30 de novembro. Época de muita preocupação nas regiões que costumam ficar no caminho das fortes tempestades tropicais. Crédito: Imagem de David Mark por Pixabay Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Galeria Terra