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De ônibus a bancários: confira categorias que paralisarão nesta sexta

As mobilizações ocorrem em protesto às reformas trabalhista e da Previdência, em tramitação no Congresso
12:06 | Jun. 29, 2017
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Diversas categorias que atendem a população de Fortaleza decidiram aderir ao movimento de greve geral convocado por todo o País nesta sexta-feira, 30. Na Capital, manifestações estão marcadas para as 9h na Praça Clóvis Beviláqua - conhecida como Praça da Bandeira -, no Centro.

 
As mobilizações ocorrem em protesto às reformas trabalhista e da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. Algumas entidades e centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), cobram ainda saída do presidente Michel Temer (PMDB) e realização de novas eleições diretas.


 
"Só o povo na rua pode parar essas reformas, derrubar Temer e garantir que os trabalhadores e a população elejam um novo governo e um novo Congresso", diz carta aberta do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Ceará (Sintro-CE). A entidade afirma que a categoria irá paralisar atividades nesta sexta, mantendo uma parcela de atendimento à população.
 
Instituições de ensino 
 
Nas redes sociais, dirigentes dos sindicatos dos servidores e docentes do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e da Universidade Federal do Ceará (UFC) também estão convocando categorias para cruzarem os braços na sexta. A suspensão de aulas, no entanto, ficará a cargo de cada professor.
 
Nas escolas das redes públicas de Fortaleza e do Estado, tendência também é de paralisação pelo menos durante a manhã. Segundo a presidente do sindicato dos professores da rede estadual (Sindiute), Gardênia Baima, a categoria tem demonstrado "adesão massiva" ao movimento desta sexta durante visita da entidade a escolas.
 
É o segundo movimento de greve geral promovido por centrais neste ano. O primeiro ocorreu no dia do trabalho, 1º de maio. Confira que categorias já decidiram pela adesão aos movimentos grevistas desta sexta-feira. 
 
Ônibus: O sindicato dos cobradores e motoristas de ônibus (Sintro) divulgou nota convocando a categoria para atos desta sexta-feira. Segundo dirigentes da entidade, profissionais deverão paralisar atividades, mantendo um percentual mínimo de atendimento. Nos últimos dias, o Sintro tem visitado terminais de ônibus convocando população e categorias para os atos.
Bancários: A categoria definiu adesão à greve em assembleia realizada nesta terça-feira. Segundo o sindicato dos bancários, categoria irá se concentrar a partir das 9h no Centro de Fortaleza. A ordem é paralisar atendimentos durante os atos contra o governo Temer, com participação na manifestação e panfletagem de demandas do setor.
Escolas: Sindicatos de professores da rede pública de Fortaleza (Apeoc) e do Estado (Sindiute) decidiram aderir às manifestações em Fortaleza. Eles reivindicam eleições diretas e implementação do piso da categoria. A suspensão das aulas ficará a cargo de cada professor, mas visitas dos sindicatos às escolas constataram adesão massiva da categoria às paralisações.
Universidades: Sindicatos dos servidores do Instituto Federal do Ceará (Sindsifce) e dos servidores (Sintufce) e professores (Adufce) da Universidade Federal do Ceará (UFC) decidiram aderir ao movimento e convocaram categorias a participarem dos protestos marcados para a manhã. A paralisação de aulas, no entanto, ficará a cargo de cada professor.
Construção Civil: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da RMF (STICCRMF) promete paralisar canteiros de obras de grandes  construtoras. Segundo Laércio Santos, um ônibus circulará a partir das 6h para recolher operários em canteiros da BSPar, Moura Dubeux e Mota Machado para participação nas manifestações.
Gráficos: Rogério Andrade, diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Gráficas do Ceará (Sintigrace), deve fazer uma convocatória para que os trabalhadores participem da manifestação. “Não temos uma estimativa fechada porque é uma categoria pulverizada”. Ele aponta que a maioria das empresas da Cidade é de pequeno porte.
Comércio: Entidades ligadas aos comerciários prometem fechar as portas nesta sexta, especialmente na região do Centro. A Câmara dos Dirigentes Lojistas, no entanto, promete "dia normal" de trabalho.
Redação O POVO Online 

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