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Morre escritor cearense Caio Porfírio Carneiro aos 89 anos

A informação foi divulgada por João Scortecci, editor de seis livros do cearense e membro da União Brasileira de Escritores (UBE)
23:30 | Jul. 17, 2017
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Morreu na manhã desta segunda-feira, 17, em São Paulo, o contista, escritor e historiador fortalezense Caio Porfírio Carneiro, 89 anos.

A informação foi divulgada por João Scortecci, editor de seis livros do cearense e membro da União Brasileira de Escritores (UBE), em uma publicação no Facebook. A causa da morte não foi divulgada pelo amigo.

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O sepultamento do corpo de Caio Porfírio Carneiro acontecerá nesta terça-feira, 18, às 10h, no Cemitério de Congonhas, em São Paulo.

Leia o artigo "Um mestre do conto" - homenagem a Caio Porfírio Carneiro

Leia a coluna do colunista Pedro Salgueiro sobre o escritor

Biografia

Caio Porfírio (de Castro) Carneiro nasceu em 1º de julho de 1928, em Fortaleza, no Ceará. Dedicou-se ao jornalismo, na terra natal. Bacharelou-se em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia de Fortaleza. Transferiu-se para São Paulo em 1955. Trabalhou, de início, na imobiliária de um irmão e foi redator de programas da Rádio Piratininga. Durante anos foi encarregado do setor do interior da Editora Clube do Livro Ltda. E desde 1963 era secretário administrativo da União Brasileira de Escritores.

Sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, onde exerceu mandato de diretoria, do Pen Clube de São Paulo, da Academia Paulistana da História, da Academia de Letras do Brasil (Brasília), da Unión Cultural Americana (Buenos Aires) e sócio correspondente da Academia Cearense de Letras.

Colaborou nos principais suplementos do País, com ficção e crítica literária. Assinou a apresentação de dezenas de obras, dos mais diversos gêneros. Publicou 22 livros nos gêneros conto, novela, romance, poesia, memória e literatura infanto-juvenil. Alguns deles alcançaram várias edições.

O romance O Sal da Terra foi traduzido para o italiano, árabe, francês e adaptado em roteiro técnico para o cinema. O livro de contos Os Meninos e o Agreste ganhou o Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras, e O Casarão, também de contos, ganhou o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Contos seus estão incluídos em duas dezenas de antologias do gênero e traduzidos para o espanhol, italiano, francês, alemão e inglês. Fonte: União Brasileira de Escritores (UBE)

Redação O POVO Online

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