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1ª brasileira é aceita em doutorado na escola de engenharia de Oxford, na Inglaterra

A jovem ingressará no doutorado em nanotecnologia na instituição britânica no fim deste ano
13:14 | Mai. 27, 2017
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Bárbara Emanuella Souza, de 24 anos, foi convocada para uma bolsa de doutorado na renomada escola de engenharia da Universidade de Oxford, localizada na cidade de mesmo nome, na Inglaterra. A estudante ainda está se graduando em engenharia mecânica pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhoca e Mucuri (UFJVM).


Ao ser aceita pela escola de engenharia da Universidade de Oxford, Bárbara se consagrou como a primeira mulher do Brasil a ingressar em um doutorado na engenharia de Oxford.

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A mineira foi contemplada com uma bolsa de intercâmbio do programa do governo federal Ciências sem Fronteiras, e saiu de Diamantina, sua cidade natal, onde também está situado o campus em que estudava, para terminar seus estudos como bacharel nos laboratórios da Universidade da Califórnia, em San Diego.


"Na Califórnia trabalhei em um laboratório de engenharia em um projeto voltado para o desenvolvimento de materiais com melhores propriedades para a produção de próteses mecânicas", disse ao Diário de Pernambuco. Lá, a engenheira e sua equipe criaram um polímero que aumenta a qualidade das próteses, resultando em peças mais fortes, duráveis e resistentes ao desgaste.


Contudo, o enfoque do novo projeto de Bárbara aprovado pela Universidade de Oxford é diferente do anterior, ainda que contemple os aprendizados adquiridos nos Estados Unidos. No Reino Unido, a jovem, a partir de outubro, participará de uma pesquisa no campo da nanotecnologia, para o desenvolvimento de células carregadoras de medicamentos para o tratamento localizado de cânceres e tumores.


"Um dos principais tratamentos contra o câncer é a quimioterapia, porém ele traz uma série de efeitos colaterais, como enfraquecimento da imunidade, queda de cabelo e tantos outros", explica Bárbara ao jornal pernambucano.


Sobre os benefícios de sua futura pesquisa à medicina, a mineira ponderou que o tratamento localizado otimiza a terapia, pois nele usa-se menos fármacos e de forma mais eficiente, já que atacará diretamente o local doente.

 

Redação O POVO Online

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