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Mulher agride, corta cabelo e arrasta nua amante de seu marido em São Paulo

A vítima prestou queixa após a tortura gravada em vídeos pelos filhos da agressora com o marido. Polícia informou que a mulher traída pode pegar até 10 anos de prisão
14:50 | Jan. 18, 2017
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[FOTO1]Após flagrar o marido com a amante, uma moradora de Cubatão (São Paulo) atacou a jovem de 20 anos, cortou seus cabelos com gilete, rasgou suas roupas e a arrastou nua pelas ruas do bairro Bolsão 9. A agressão aconteceu na última sexta-feira, 13, e a população chegou a fotografar e gravar vídeos até a chegada da Polícia.
 
A jovem afirmou que não sabia que o homem era casado, pois ele contou que estava separado da mulher. Os dois estavam na residência de um amigo quando a agressora arrombou a porta do apartamento,  levando os dois filhos adolescentes do casal, de 16 e 18 anos. Ao ver que a esposa havia entrado, o marido conseguiu fugir do local.
 
Com o flagra, a jovem tentou conversar, porém a esposa passou a agredí-la e rasgar suas roupas. Enquanto era espancada, a amante ficou completamente nua.
 
A ação foi toda filmada pelos filhos do casal, ''a mando da mãe''. Além de espancar a jovem, a agressora também cortou todo o seu cabelo com uma gilete. A esposa traída ainda sugeriu aos moradores, que assistiam à jovem ser arrastada nua nas ruas, que a ''estuprassem para que aprendesse a não sair com homens casados''.
 
Um homem que presenciava a ação se solidarizou com a moça, tomou ela das mãos da mulher, deu-lhe roupas e permitiu que ela ligasse para a mãe e para a Polícia. 
 
A agressora postou imagens da jovem nua em uma página do Facebook, com o texto: "Não estou nem aí para o que pensam ou deixam de pensar. Vou mostrar como faz com as talaricas (traidoras) de homem casado. Acabei de pegar essa vagabunda com meu marido. Ex-marido a partir de hoje". A publicação já foi retirada do ar.
 
A vítima passou por exame de corpo e delito, e a agressora vai responder por lesão corporal, ameaça, tortura, injúria, difamação, delito de intolerância e violência contra a mulher. Caso seja condenada pela Justiça, ela poderá receber pena de até 10 anos de prisão.
 
Redação O POVO Online 

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