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Tribunal-Geral da União Europeia recusa pedido da Globo para registrar o som "plim plim"

Segundo o órgão, o som não tem características para ser associado a empresa. Além disso, pode ser facilmente confundido pelo público com outros ruídos de dispositivos móveis
16:35 | Set. 14, 2016
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O som característico da rede Globo utilizado nos intervalos de suas programações não é de autoria da emissora. O Tribunal-Geral da União Europeia rejeitou o pedido da empresa de registrar o som “plim plim”. O órgão manteve a decisão adotada pela Propriedade Intelectual da União Europeia (Euipo em inglês) em 2014. As informações são da BBC Brasil.


O Tribunal-Geral da União Europeia entendeu que o som não tem aspectos distintivos para serem registrados pela emissora. São sons com características ''banais e triviais''. Para o tribunal, sons só podem ser registrados quando representados com artes gráficas, como é o caso do “plim plim”. Entretanto, o que motivou a recusa do pedido deve-se ao fato de que o som pode ser facilmente confundido com um som padrão de dispositivos móveis.
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“Uma vez que a marca pedida é desprovida de carácter distintivo, o tribunal considera que o Euipo não cometeu nenhum erro ao se recusar a registrá-la”, declarou o órgão europeu. Entretanto, a marca sonora é reconhecida pelo Brasil devido ao peso das imagens associadas ao som. O pedido foi solicitado em 1978 e aceito um ano depois pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

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O uso do “plim plim’’ na arte visual entre os intervalos trata-se de uma estratégia sonora para avisar aos telespectadores sobre o fim do intervalo comercial. “O ruído foi encomendado em 1971 pelo diretor da emissora, José Bonifácio, o Boni, que desejava algo que pudesse ser ouvido a quadras de distância e que fizesse a família voltar para a frente da TV. A ideia foi executada por Mauro Borja Lopes, o Borjalo”, informou o portal Memória Globo.

 

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Redação O POVO Online

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