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Google homenageia seringueiro e ativista Chico Mendes

''No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade'', disse Mendes

12:31 | 15/12/2015
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O ambientalista e ativista político Chico Mendes recebe uma homenagem do Google nesta terça-feira, 17, data em que completaria 71 anos. Ele lutou em defesa dos seringueiros da Amazônia e contra o desmatamento florestal da mesma, mas acabou assassinado na porta de casa. O crime foi encomendado pelo grileiro de terras Darly Alves, em 1988, uma semana depois do aniversário de 44 anos de Chico.

O seringueiro nasceu em Xapuri, no Acre, e atuava em manifestações pacíficas protegendo as árvores com o corpo – estratégia chamadas de ''empates''. Hoje, o Doodle do buscador mostra Chico retirando seiva de uma árvore na Amazônia. O assassinato de Mendes mobilizou a política nacional, tanto que, em 1992, foram criadas as primeiras Reservas Extrativistas na Amazônia.

Além de diversas ruas que receberam seu nome, foi criado, em agosto de 2007, o Instituto Chico Mendes de Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do Parque Chico Mendes em Osasco. O órgão executa as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, podendo propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as unidades instituídas pela União.
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Chico Mendes cresceu em meio à grande exploração de mão de obra de seringueiros na Amazônia e intensificou a luta contra latifundiários após a morte de seu amigo Wilson Pinheiro, assinado por ter liderado movimentos grevistas.

''No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade”, disse Chico Mendes, em uma de suas incursões pela floresta, ao lado de sindicalistas e outros parceiros na defesa da Amazônia.

O ativista é referência internacional de defesa dos direitos humanos e do meio ambiente. A história dele foi retratada no documentário "Quero Viver", produzido pelo inglês Adrian Cowel e lançado em 1987. O longa ganhou o prêmio Global 500, da ONU, e a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society, Estados Unidos.

Redação O POVO Online
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