Pedras nos rins podem ser desencadeadas por má alimentação
Além disso, alimentos do nosso consumo diário podem influenciam nesse processo. Confira quais são;
O Dia Mundial do Rim comemorado hoje, 13, destacando a necessidade global de conscientização sobre a saúde renal. Os rins desempenham papel vital no organismo, atuando na filtragem de toxinas, no equilíbrio de líquidos e na produção de hormônios que regulam a pressão arterial, a saúde óssea e o transporte de oxigênio no sangue.
A má alimentação e a ingestão em excesso de alguns alimentos do nosso consumo diário está por trás da formação de um dos principais problemas nos rins, o cálculo renal, conhecido como pedras nos rins. O médico urologista, Pedro Filgueira, explica quais são esses alimentos.
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“Os principais são os industrializados ricos em sal, como enlatados e embutidos, além do consumo excessivo de proteínas animais, especialmente carnes. Alguns alimentos, como espinafre, beterraba, chocolate e nozes, contêm uma substância chamada oxalato, que também está associada à formação dos cálculos renais”, afirma.
O especialista aconselha que o consumo desses alimentos precisa ser moderado. No caso do sal, a recomendação é não ultrapassar 2 gramas por dia. Já os alimentos ricos em oxalato devem ser consumidos com equilíbrio, de acordo com uma avaliação individualizada.
“O excesso de sódio na alimentação aumenta a excreção de cálcio na urina, facilitando a formação de cálculos de cálcio. Já a ingestão excessiva de proteínas animais eleva a excreção de ácido úrico e reduz o pH urinário, favorecendo a formação de cálculos de ácido úrico. No oxalato, um consumo elevado faz com que a eliminação dessa substância na urina também aumente, facilitando essa formação”, justifica.
Vale ressaltar que fatores como baixo consumo de líquidos, histórico familiar, genéticos e o ambiente em que paciente vive, como regiões de clima quente onde a desidratação é mais frequente, são um dos principais fatores que contribuem para o surgimento dos cálculos renais. O médico Pedro Filgueira comenta que o tratamento pode ser via medicamentos, litotripsia e técnicas endoscópicas.
“A melhor forma de prevenção é uma boa hidratação, ingerindo líquidos suficientes para produzir de 2 a 3 litros de urina por dia, que deve estar bem diluída, com coloração amarelo-claro ou quase transparente. Outras medidas incluem reduzir o consumo de sal, equilibrar a ingestão de proteínas animais e vegetais, moderar o consumo de alimentos ricos em oxalato e manter o peso na faixa ideal”, finaliza.
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