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Skunk pode triplicar o risco de psicose

Usuários de maconha que experimentam droga "mais potente" podem aumentar em até cinco vezes o risco do problema

17:51 | 16/02/2015
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O uso da maconha denominada "skunk" triplica o risco de psicose, conforme o Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King's College de Londres. A coordenadora da pesquisa, Marta Di Forti, recomenda que os médicos passem a perguntar aos pacientes sobre o uso da droga, como já acontece com o álcool e o tabaco.

Para os usuários da maconha, o risco aumenta para cinco vezes em comparação a quem não usa. Contudo, a forma mais branda da substância, o haxixe, não apresenta risco de psicose, de acordo com o estudo que analisou 780 pessoas.

Marta Di Forti explica que isso ainda depende da frequência do uso. O skunk possui mais tetrahidrocanabinol (THC), principal substância psicoativa da maconha, quando o haxixe apresenta mais canabidiol (CBD).
 
Uma pesquisa aponta que o CBD pode combater o THC, abatendo efeitos colaterais psicóticos.

Dados

O estudo foi realizado durante alguns anos e fez comparações com 410 pacientes entre 18 e 65 anos, com relatos de psicose num hospital londrino, com outras 370 pessoas saudáveis da mesma faixa etária.

Delírios e alucinações em determinadas condições psiquiátricas condizem à psicose. O professor de pesquisa psiquiátrica da instituição, Robin Murray, sugeriu que a máquina pública poderia economizar caso muita gente não fumasse maconha de "alta potência".
 
Redação O POVO Online 
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