'O velho não está bem', diz Carlos Bolsonaro no segundo dia do julgamento do pai

Vereador afirma que Jair Bolsonaro toma medicações "extremamente controladas" e enfatiza que saúde do pai está "cada vez mais debilitada"

07:27 | Set. 04, 2025

Por: Agência Estado
Jair Bolsonaro é apontado como líder de organização criminosa que planejava golpe de Estado; saiba como assistir ao vivo ao julgalmento (foto: Evaristo Sá/AFP)

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quarta-feira, 3, que o estado de saúde do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, não é bom.

Em uma publicação no X (antigo Twitter), afirmou que "o velho não está bem, mas resiste". A declaração foi dada no segundo dia de julgamento de Bolsonaro e outros réus por envolvimento em uma trama golpista.

Carlos Bolsonaro: críticas e apelo aos apoiadores

"Tenho acompanhado meu pai, que depende de medicações indispensáveis e extremamente controladas para tentar manter sua saúde", escreveu.

Em outras declarações, Carlos detalhou que Bolsonaro enfrenta soluços e refluxos constantes, mas conta com o apoio da família e de apoiadores.

Carlos também voltou a criticar a prisão do ex-presidente, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 4 de agosto.

"Ele resiste não apenas à fragilidade do corpo, mas também às ilegalidades que o mantêm preso, com a saúde cada vez mais debilitada. Peço que continuem firmes - não se trata de direita ou esquerda, mas de humanidade", declarou.

Nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro fez uma breve aparição enquanto caminhava em sua residência, localizada em um condomínio no Jardim Botânico, em Brasília.

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou em suas redes sociais que, neste segundo dia de julgamento, o ex-presidente recebeu flores da empresária Maria Amélia.

Julgamento no STF segue em andamento

O ex-presidente é réu em julgamento na Primeira Turma do STF, ao lado de outros sete militares, acusado de liderar uma organização criminosa que teria planejado uma tentativa de golpe de Estado e até o assassinato de autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes.