Datafolha: Aprovação de Lula cai 11 pontos em 2 meses e é a pior dos 3 mandatos
Índice dos que reprovam a gestão atual do presidente também atingiu patamar inédito, chegando a 41%, segundo o instituto
O Instituto Datafolha divulgou nesta sexta-feira, 14, pesquisa com resultados preocupantes para o governo Lula. A aprovação do presidente caiu, em dois meses, de 35% para 24%, chegando a um inédito patamar para Lula em seus três mandatos presidenciais. A reprovação chegou a 41%, também recorde.
Os que avaliam o governo Lula III como regular subiram de 29%, em dezembro de 2024, para 32%. O Datafolha ouviu 2.007 eleitores em 113 cidades, na segunda e na terça-feira desta semana, dias 10 e 11. A margem de erro geral é de dois pontos para mais ou menos.
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Crises recentes
O governo viveu dias turbulentos no início do ano, principalmente relacionados ao Pix. Com a divulgação de que o governo iria começar a fiscalizar transações superiores a R$ 5.000 pela modalidade instantânea de transferência bancária, o assunto viralizou nas redes sociais com informações falsas de que haveria uma taxação do Pix.
Outra questão que tem preocupado o governo é a inflação dos alimentos, que teve foco contrário piorado coma declaração de Lula de que sugerindo que, se um alimento está caro, é só não comprá-lo.
Avaliação ruim
A pesquisa aponta Lula com avaliação pior de todos os períodos dele como presidente, abaixo até do período do final de 2005, no auge da crise do mensalão, quando chegou a 28%.
Principal nome da oposição, mesmo hoje inelegível, Jair Bolsonaro tinha, a essa altura do mandato, avaliação semelhante, com 40% de ruim/péssimo. No entanto, a aprovação era um pouco melhor, chegando a 31%.
Queda entre os mais pobres
Na faixa dos que ganham até dois salários mínimos, que representam 51% da amostra populacional do Datafolha, a aprovação de Lula caiu de 44% para 29%. Também houve queda de 15 pontos entre os que só têm ensino fundamental, caindo de 53% para 38%.
Nordeste
Principal reduto eleitoral do presidente, o Nordeste também demonstrou prejuízo à imagem do presidente. Os antes 49% que classificavam o governo como ótimo/bom, agora são 33%, com margem de erro de quatro pontos.
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