PGR e Moraes cancelam recesso para agilizar denúncia contra Bolsonaro e golpistas

Inquérito deve receber parecer de Paulo Gonet até fevereiro de 2025; Bolsonaro e mais 35 pessoas são indiciadas

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, visando dar celeridade ao processo de denúncia contra os envolvidos em uma tentativa de golpe no país, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), abriu mão do recesso de fim de ano. Gonet deve permanecer em Brasília para analisar os relatórios da Polícia Federal (PF) sobre os indiciamentos.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também comunicou formalmente à presidência da Corte que vai abrir mão do recesso para permanecer à frente dos processos sob a sua relatoria. As informações são do canal CNN Brasil

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Com Gonet e Moraes abrindo mão do recesso para se dedicar aos autos da tentativa de golpe de Estado, acredita-se que, á nas primeiras semanas de fevereiro, a denúncia já esteja pronta para ser julgada pela Primeira Turma do Supremo.

Além de Moraes, fazem parte da primeira turma os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Indicados por Bolsoraro, os ministros Nunes Marques e André Mendonça ficam de fora do julgamento, pois pertencem à Segunda Turma.

Além de Bolsonaro e Braga Netto, que se encontra preso, foram indiciados outras 34 pessoas, entre elas o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid; o ex-ministro do GSI de Bolsonaro, Augusto Heleno; e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

O inquérito abrange o envolvimento nos ataques de 8/1, em tramas golpistas durante a eleição presidencial de 2022, bem como o plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O que muda

Normalmente, no recesso do Judiciário, os casos urgentes costumavam ser passados para o presidente do Supremo. No entanto, desde 2019, tem sido comum que alguns ministros prefiram permanecer trabalhando para não perder o controle do seu acervo.

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Alxandre de Moraes Jair Bolsonaro STF

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