Capitão Wagner relaciona Ciro a veneno: "Acho que ele tem a síndrome do escorpião"

Segundo Wagner, os ataques de Ciro ao presidenciáveis e a ex-aliados como Lula sinalizam que ele não consegue "ficar sem tentar envenenar alguém"

12:59 | Mar. 22, 2022

Deputado federal licenciado Capitão Wagner participou, nesta terça-feira, 22, de evento de filiação do União Brasil no Ceará (foto: Thais Mesquita / O POVO)

O deputado federal licenciado Capitão Wagner, pré-candidato ao governo do Ceará, afirmou que os ataques do ex-governador do Estado e atual presidenciável Ciro Gomes (PDT) a outros candidatos a presidente sinalizam que Ciro tem a “síndrome do escorpião” e não consegue “ficar sem estar tentando envenenar alguém”. A declaração foi dada nesta terça-feira, 22, durante evento de filiação do União Brasil no Ceará.

Indicado à presidência do União Brasil no Estado, Wagner disse que não irá para a "baixaria" durante o processo eleitoral de 2022 e aproveitou para rebater algumas críticas que recebeu nas últimas semanas de atores políticos ligados ao grupo governista.

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“Quando você vê, numa só semana, na quarta-feira um deputado sobe aqui na tribuna da Assembleia e peia no Capitão Wagner. Na quinta, o governador pergunta ao repórter, foi a primeira vez que eu vi um governador entrevistar um repórter, mesmo eu entregando um plano de segurança na mão do secretário dele, o que foi que a gente sugeriu para a segurança pública”, lembrou.

E seguiu: “(...) Na segunda o xeque-mate, o cara ser candidato a presidente da República e se preocupar comigo, eu só posso estar muito bem”, disse, referindo-se a Ciro. “Quando eu vejo o (pré-)candidato de manhã bater no Moro, de tarde bater no Bolsonaro, de noite bater no cara que deu oportunidade para ele se tornar ministro, quando o Ciro bate no Lula, pessoal, isso se chama ingratidão e desrespeito”.

“Eu acho que ele tem a síndrome do escorpião. Ele não consegue ficar sem estar tentando envenenar alguém. Pode me chamar (para o embate), a resposta será proposta e a Justiça vai tomar de conta. Bota para a Justiça resolver”, concluiu o parlamentar licenciado.

Com informações do repórter Filipe Pereira.