PUBLICIDADE
Notícias

Dilma atinge sua menor avaliação histórica em pesquisa CNT/MDA

É a segunda pior avaliação de um presidente brasileiro na pesquisa, vencendo apenas de FHC em setembro de 1999

17:07 | 23/03/2015
O governo Dilma Rousseff (PT) atingiu no último mês seu pior índice histórico de avaliação, segundo a nova pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira, 23. Com 64,8% dos entrevistados considerando o governo ruim ou péssimo, apenas 10,8% avaliaram a gestão como boa ou ótima. Outros 23,6% consideraram o governo regular.

É a segunda pior avaliação de um presidente brasileiro na pesquisa, superior apenas a do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em setembro de 1999. Na época, o tucano foi avaliado positivamente por apenas 8% dos entrevistados, sendo desaprovado por 65%.

Na avaliação do desempenho pessoal de Dilma, 77,7% dos entrevistados disseram desaprovar a gestora. Já índice de aprovação chega a 18,9%. Última pesquisa CNT/MDA foi realizada em setembro do ano passado, semanas antes de a gestora ser reeleita. Na época, o governo tinha avaliação negativa de apenas 24%.

Ao todo, foram entrevistadas 2002 pessoas, em 137 municípios de 25 estados brasileiros. Levantamento ocorreu entre os dias 16 a 19 de março - logo após ocorrerem protestos em todo País contra a gestão. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Corrupção na Petrobras

A pesquisa também perguntou sobre recentes desdobramentos do escândalo de corrupção na Petrobras. Nas perguntas, 85% disseram que têm acompanhado ou ouviram falar das denúncias. Entre aqueles que acompanham, 68,9% consideram que a presidente Dilma é culpada pela corrupção que está sendo investigada na Petrobras e 67,9% acham que o ex-presidente Lula é culpado.

Ainda em relação aos que acompanham ou já ouviram falar das denúncias de corrupção da Petrobras, 75,7% tomaram conhecimento da lista de políticos suspeitos que estariam envolvidos no esquema de desvio de dinheiro. Entre os que acompanham ou já ouviram falar das denúncias e tomaram conhecimento da lista, 90,1% acreditam que os nomes citados estão realmente envolvidos no esquema de corrupção.

Redação O POVO Online
TAGS