Dilma critica política ortodoxa de desenvolvidos
Para Dilma Rousseff, os países emergentes mostraram maior capacidade de recuperação e com maior estabilidade macroeconômica. "Não vacilamos em lançar mão de estímulos fiscais para reduzir impactos da crise", disse. Afirmou que a opção preferencial por políticas ortodoxas em países desenvolvidos não resolvem os problemas da crise. "O que vemos é o agravamento da recessão, aumento de desemprego, desesperança e desalento. A situação fiscal necessariamente se deteriora mais".
A presidente brasileira criticou as ações de países com caminhos de ajustes fiscais e ações de estímulos monetários. "O corte radical de gastos no mundo desenvolvido tem afetado o pilar de bem-estar social. Isso afeta uma das maiores obras políticas, que foi a criação da União Europeia e do euro". A presidente disse que "dificilmente teremos chance tão importante como essa que nos desafia neste momento" e considerou a saída da Europa da crise como crucial para o Brasil e para o mundo.
"A manutenção da zona do euro e a saída da Europa da crise é crucial para o Brasil e para o mundo. A recessão só torna mais aguda a crise e transforma em insolvência o que em um primeiro momento era uma crise de liquidez", concluiu.