Em tom de ironia, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta terça-feira que não tem conversado sobre a sua sucessão no comando da Casa para não estimular os que querem a sua saída. "Não estou querendo, assim, que me vejam pelas costas, de maneira que nem estou conversando", afirmou.

Ele exercerá a presidência do Senado, pela quarta vez, até o dia 2 de fevereiro. A atribuição de indicar o sucessor de Sarney é do PMDB, maior partido da Casa.

A exemplo do que faz desde que deixou a presidência da República, em 1990, Sarney repetiu que não disputará mais eleições e nem cargos públicos, por conta de sua "idade bem avançada".