Candidato não foi o responsável, diz advogado
"A promessa não era do programa. Cada empresa foi até o programa e disse �eu vou contratar�", afirmou ele. "Ninguém prometeu empregá-los na televisão. Eles entraram com ação dizendo que o programa não deu. O programa não tinha nada com isso."
Segundo Menezello, todas as empresas que compareceram ao programa enviaram cartas e telegramas para a famÃlia para avisá-los sobre como proceder para obter o que havia sido prometido.
"Eles não compareceram em nenhum dos chamados. Eles foram notificados pelas empresas e não apareceram. O cara da Microlins ofereceu um curso para a menina deles e ela não apareceu para fazer a matrÃcula", disse. "Não posso ser responsável por ir à casa das pessoas, pegá-las pelo braço e levar até o emprego."
Questionado se Russomanno não obteve nenhum tipo de benefÃcio ou vantagem pela exposição do caso na TV, o advogado afirmou: "Pode ser no seu entendimento, mas juridicamente não. Ele pode se beneficiar com o programa, saiu no programa... Agora, nem a empresa se beneficia. O eventual benefÃcio que ela pode ter tido com a exposição no programa acabou com o custo dessa ação judicial".
No processo, Russomanno e a RedeTV! alegaram ilegitimidade para figurar na ação. A juÃza, contudo, afirmou que ambos eram partes legÃtimas por serem responsáveis, respectivamente, pela apresentação e veiculação. A RedeTV! afirmou que "não comenta processos judiciais".
O grupo Multi, hoje detentor da marca Microlins, disse, por meio de sua assessoria, que a Microlins S.A., pessoa jurÃdica constante do processo, ainda pertence a seus antigos donos, e que portanto não comentaria o caso.
O grupo Trasmontano não se pronunciou até esta edição ser concluÃda. A reportagem não encontrou os responsáveis pela Rede Auto Posto Lava Bem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo