Soninha pode acionar Levy por chamá-la de maconheira
Soninha conta que não usa mais maconha desde que assumiu o budismo como religião. "Mesmo sendo raro o uso, e sempre foi, eu reconheci que não era certo". Para ela, que se classifica como um alvo fácil, além de ser um assunto de risco para os políticos, "a chance de sua opinião ser deturpada é grande haja vista o que o Levy fez".
De acordo com ela, esse tipo de agressão é ruim para a discussão, para a sociedade e para a campanha eleitoral. "O tema em si é delicado e cercado de tabus. Muitas outras coisas são discutidas abertamente como pena de morte, por exemplo. Ninguém fica horrorizado quando alguém defende a pena de morte", argumentou.
Soninha defende a legalização da maconha. Para ela, é preciso discutir o assunto do ponto de vista social, já que o atual modelo de comercialização pelo crime organizado gera violência e dá poder de corrupção a eles. "Entrei na política para defender o que eu acho que é melhor para a sociedade, eu não fujo", afirmou.