Depois de o candidato pelo PDT à Prefeitura de Fortaleza, Heitor Férrer, prometer a construção de um novo Instituto Dr. José Frota (IJF) para Fortaleza, hoje foi a fez de Marcos Cals (PSDB) também apresentar propostas para o principal hospital de emergência do Estado. Durante entrevista ao programa Debates do Povo, da rádio O POVO/CBN, o tucano prometeu construir um anexo para o IJF, no ligar onde hoje funciona o estacionamento da unidade, que seria então subterrâneo.

Segundo ele, a obra seguirá o mesmo modelo utilizado para a reforma e apliação da Assembleia Legislativa, que já foi comandada por ele entre os anos de 2003 e 2006. "Não gastarei um centavo com desapropriação, até porque o custo é alto na região. Fiz na Assembleia Legislativa e farei no IJF".

Questionado se o problema no setor de emergência de Fortaleza atualmente não seria culpa dos governadores anteriores, que não construíram equipamentos pelo Interior - a exemplo do ex-governador Tasso Jereissati (PSDB) - Marcos tergiversou. "Não, isso daí é um discurso atual, as pessoas vendem como marketing", disse.

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Para melhorar o atendimento na atenção básica ele prometeu inverter os percentuais de investimento. Segundo ele, a Prefeitura aloca atualmente apenas 25% dos recursos da Saúde para o setor primário. "Tem que se fazer uma inversão. Se a população não está sendo atendida por falta de médico, infraestrutura, as pessoas levam os filhos para os hospitais de média e alta complexidade", explica. Cada bairro, por exemplo, terá um posto de saúde "todo completo, funcionando direitinho, arrumada", funcionando de 6 horas até a meia-noite. "Daremos condições de trabalho, fazendo que os servidores possam desempenhar bem suas funções, garantindo qualidade de serviço para a população”.

Outras áreas
Marcos prometeu ainda construir em cada bairro da cidade uma praça com segurança reforçada e sinal de Internet, transformar a via em frente ao Paço Municipal num camelódromo, criar o "ônibus-metro", que circularia pelas faixas exclusivas para ônibus - sem aumentar o preço da passagem - e criar os "shoppings de serviços" nos terminais de ônibus.

Ao ser indagado que erros cometidos por gestões tucanas ele não repetiria, o candidato do PSDB disse que valorizaria mais a presença do Estado. "Nem todos os filhos são iguais. Defendo o concurso público e não vou estimular o programa de demissão voluntária. Não é minha formação”.

da Redação do O POVO Online