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Procurador diz que não pediu prisão de ex-presidente do BNB por "convicção pessoal"

Cheque depositado na conta de Jurandir e relatório do TCE levaram à decisão de inclui-lo na denúncia

12:45 | 21/06/2012

O procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado, informou que não pediu a prisão preventiva do ex-presidente do ex-presidente do Banco do Nordeste, Jurandir Santiago, por “convicção pessoal”. “Não vi nenhum fato necessário para pedir prisão preventiva de Jurandir Santiago”, informou, em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 21. O procurador-geral também afirmou que não há nenhum indicativo de que Jurandir represente ameaça à ordem pública.

O chefe do Ministério Público Estadual pediu que os bens de Jurandir sejam indisponibilizados e que seja quebrado o sigilo bancário e o fiscal. Ele considera que essas medidas são suficientes, pois Jurandir tem colaborado com as investigações.

Na quarta-feira, 20, seu advogado, Hélio Leitão, foi à Procuradoria Geral de Justiça entregar a carta na qual pediu exoneração e, também, entregou o passaporte de Jurandir, como garantia de que ele não deixará o País.

O ex-presidente do BNB pediu exoneração na quarta, por suspeita de envolvimento com o escândalo dos banheiros.

 

Inclusão de Jurandir no processo

Além disso, Ricardo Machado explicou por que o ex-presidente do BNB não estava originalmente incluído na denúncia. O procurador-geral informou que já havia indicativos de improbidade administrativa. Mas faltavam provas que fundamentassem a representação criminal.

Ele considera que os elementos vieram com os documentos que mostram que dinheiro supostamente desviado no escândalo dos banheiros foi depositado na conta do ex-presidente do BNB, conforme O POVO mostrou com exclusividade na quarta, e também com a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), tomada na terça-feira, 19, relacionada ao caso de Ipu.

Redação O POVO Online, com informação de Marcos Robério

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