Governo quer rastrear no exterior bens de Cachoeira
Inquérito da Polícia Federal aponta indícios de que o grupo mantinha imóveis no exterior, em especial em Miami, nos Estados Unidos e usava contas em paraísos fiscais para lavar dinheiro. Em depoimento à CPI do Cachoeira, o delegado Matheus Mella Rodrigues confirmou o braço internacional da quadrilha.
Segundo as investigações, parte do dinheiro era transferida para contas no Caribe, EUA, Irlanda, Liechtenstein. O grupo também tinha um bingo registrado nas Ilhas Virgens Britânicas e contava com o apoio do argentino Roberto Coppola, sócio do contraventor. Escutas e quebras de sigilo bancário mostraram ainda que a organização usava serviços de doleiros e de casas de câmbio para comprar moeda estrangeira. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.