A prestadora Citéluz, que possui a concessão da iluminação pública em Fortaleza e que participa de nova licitação para o serviço, respondeu, na noite desta quinta-feira, 14, as acusações do deputado Fernando Hugo (PSDB) de que teria fraudado documento para participar do processo licitatório.

Durante sessão desta quinta-feira, Fernando Hugo afirmou que a Citéluz fraudou documentação referente à licitação para a iluminação pública de Fortaleza. Segundo o parlamentar, a empresa teria falsificado uma tradução de documentos estrangeiros para conseguir uma liminar que permitia a volta da prestadora ao processo licitatório.

De acordo com a Citéluz, o documento que certifica que a empresa possui licença para operar e comercializar um software de gestão de sistemas de iluminação pública era autenticada, em duas línguas (português e francês), como previa o edital.

Segundo a empresa, a comissão licitatória e o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) acataram argumento de que o documento deveria ser acompanhado de tradução oficial.

A empresa recorreu à Justiça alegando que o documento já possuía uma versão em português, sem necessidade de tradutor público. A Justiça acatou o argumento e concedeu liminar à prestadora, explicou a empresa.

Redação O POVO Online