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Advogados acionam STF para garantir silêncio de Cláudio Monteiro

Ex-chefe de gabinete do governador do DF, Monteiro foi convocado para depor na CPMI na próxima quinta-feira (28). Ele é citado em uma gravação da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), em conversa com pessoas ligadas a Cachoeira

16:37 | 22/06/2012
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Os advogados de Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir que seu cliente fique em silêncio durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira.

Monteiro foi convocado para depor na CPMI na próxima quinta-feira (28). Ele é citado em uma gravação da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), em conversa com pessoas ligadas a Cachoeira. Quando as denúncias foram divulgadas na imprensa, Monteiro se afastou do cargo.

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As gravações da PF também apontam que Monteiro seria um dos beneficiados pelos aparelhos celulares via rádio, comprados por Cachoeira e distribuídos, de acordo com a Polícia Federal, a pessoas que faziam parte da organização.

O pedido de habeas corpus protocolado no STF foi remetido ao ministro Cezar Peluso. De acordo com o advogado do ex-chefe de gabinete, Sandro Rogério Monteiro, além de garantir o direito de permanecer calado, Cláudio Monteiro também quer consultar seus defensores durante o depoimento.

“O habeas corpus tem como objetivo garantir que ele esteja acompanhado dos advogados [durante o depoimento à CPMI], ser tratado com urbanidade e ter o direito de permanecer calado. Tivemos diversos casos de parlamentares que se exaltaram durante os depoimentos”, disse o advogado.

Agência Brasil

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