O deputado estadual Heitor Férrer (PDT) afirmou, nesta terça-feira, 24, que não vai abrir mão da imunidade parlamentar como sugeriu a empresa Promus, em nota paga nos jornais. Heitor é autor de denúncias sobre tráfico de influência na área dos empréstimos consignados no âmbito do Estado e acusa a Promus, terceirizada da empresa ABC, com contrato suspenso pelo Governo, de ganhar com as transações a partir de juros elevados. A Promus tem como sócio o empresário Luis Antônio Valadares, genro do secretário da Casa Civil, Arialdo Pinho.

"O que eles entendem dessa história de abrir mão de imunidade? Estou deputado. Aliás, esse tema não foi levantado pelo cidadão comum porque o poderoso atrofia. Teria de ser levantado por quem tem imunidade e representa a sociedae e é imune aos poderes do poderosos", disse o parlamentar ao blog do jornalista Eliomar de Lima. Ele complementou: “Onde o cidadão comum poderia levantar suspeição dessas?”
O parlamentar adiantou que tentou instalar CPI para esclarecer o assuto. Como não foi possível – só obteve sete assinaturas de 12 necessárias, solicitou que o Ministério Público investigasse as denúncias, no "que eles vêm fazendo profundamente".

Para Heitor Hérrer, há um “grande teatro” construído no momento pelo Governo do Estado em torno desse caso, onde o ator principal é a Casa Civil, tendo como coadjuvante o secretário do Planejamento e Gestão, Eduardo Diogo. "Até agora, criaram uma peça para não dar em nada, onde as irmãs ABC e Proums, com notas nos jornais,tentam ludibriar a sociedade. Eles tentam defender o indefensável”, afirma o pedetista

“Eu não vou deixar de ser o deputado que eu sou”, reafirmou Heitor Férrer.

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Redação O POVO Online