Em meio à crise no Golfo, EUA e Catar assinam acordo antiterrorismo
Sob o acordo, os dois países aumentaram os esforços para rastrear as fontes de financiamento de grupos terroristas, e farão mais para compartilhar informações.
Após se reunir com autoridades catarianas, Tillerson disse a jornalistas que o acordo estabelece medidas a serem tomadas por ambos os países nos próximos meses e anos para "interromper e desativar fluxos de financiamento para terroristas e intensificar globalmente as atividades antiterroristas".
Tillerson e seu contraparte catariano disseram que o acordo não tem relação com o imbróglio entre o Catar e os países que cortaram relações diplomáticas com a pequena nação no mês passado: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito.
Os vizinhos "acusaram o Catar de financiar o terrorismo, agora o Catar é o primeiro país a assinar um memorando de entendimento com os EUA", disse o ministro de Relações Exteriores do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman al-Thani. "Convidamos os outros países a se unirem a nós".
Os quatro países que cortaram relações diplomáticas com o Catar impuseram uma proibição de viagem ao país no dia 5 de junho, em resposta a alegações de que o Doha estava financiando grupos terroristas. Autoridades americanas temem que o conflito se arraste por meses.
Tillerson deve se reunir com autoridades dos outro quatro países nesta quarta-feira, na cidade saudita de Jeddah. Fonte: Associated Press.