Israel mantém presença militar no Líbano apesar do prazo para retirada no cessar-fogo
O exército de Israel anunciou que manterá sua presença em cinco pontos ao longo da fronteira com o Líbano, apesar do prazo, que se encerra nesta terça-feira, 18, para retirar suas tropas como parte de um cessar-fogo com o Hezbollah. A decisão gerou resistência de Beirute.
Israel justificou sua permanência nas posições, localizadas em terrenos elevados próximos à fronteira, como uma medida para garantir a segurança de suas comunidades após mais de um ano de guerra com o grupo militante. No entanto, a presença prolongada no país pode aumentar as tensões, enquanto Israel tenta gerir acordos de cessar-fogo frágeis tanto no Líbano quanto em Gaza.
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"Com base na situação atual, manteremos temporariamente pequenas quantidades de tropas em cinco pontos estratégicos ao longo da fronteira no Líbano, para que possamos continuar a defender nossos residentes e garantir que não haja ameaças imediatas", disse o tenente-coronel Nadav Shoshani, porta-voz do exército israelense, a jornalistas.
Com vistas para as comunidades israelenses na fronteira, as posições permitirão que o exército responda rapidamente a quaisquer ameaças, afirmou. Shoshani ressaltou que a medida é temporária e que o controle dos pontos será, eventualmente, transferido para as forças armadas libanesas, sem especificar datas.
O presidente libanês, Joseph Aoun, declarou nesta segunda-feira, 17, que as forças armadas do país estão preparadas para a transferência de controle e enfatizou a importância da retirada completa de Israel. "O inimigo israelense não pode ser confiado, e tememos que a retirada completa não seja alcançada amanhã", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.
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