Promotora renuncia após ordem de Trump para abandonar acusações contra prefeito de NY

Promotora renuncia após ordem de Trump para abandonar acusações contra prefeito de NY

Em um memorando do Departamento de Justiça, o número dois da pasta, Emil Bove, ex-advogado de Trump, ordenou à promotora interina na segunda-feira que retirasse as acusações contra o democrata Adams

A promotora interina do Tribunal Federal do distrito sul de Manhattan anunciou sua saída após a ordem do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de abandonar as acusações por corrupção contra o prefeito de Nova York, Eric Adams, informou a imprensa americana nesta quinta-feira, 13.

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Danielle R. Sassoon, de 38 anos, foi nomeada promotora interina em janeiro, enquanto o titular proposto para o cargo pela administração de Donald Trump, Jay Clayton, é confirmado pelo Senado federal.

"Apresentei minha demissão à procuradora-geral" e secretária de Justiça Pam Bondi, escreveu, segundo uma cópia da mensagem enviada por Sassoon a seus colegas, publicada pelo New York Times.

Procurado pela AFP, o tribunal não confirmou a informação.

Em um memorando do Departamento de Justiça, o número dois da pasta, Emil Bove, ex-advogado de Trump, ordenou à promotora interina na segunda-feira que retirasse as acusações contra o democrata Adams.

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Adams, um ex-policial que pretende tentar a reeleição em novembro do ano que vem, tem se aproximado politicamente do republicano Donald Trump desde a eleição.

Conhecida principalmente pela acusação de fraude contra Sam Bankman-Fried, fundador da plataforma de criptomoedas FTX, que foi condenado a 25 anos de prisão, Sassoon foi codiretora da unidade de apelações penais, para onde eram enviados casos de alto perfil, como o de Adams.

Assumindo que Sassoon cumpriria a decisão do Departamento de Justiça, Adams agradeceu na terça-feira a retirada das acusações por corrupção que pesavam sobre ele e das quais se declarou inocente.

Em setembro do ano passado, o prefeito de Nova York foi indiciado com cinco acusações, entre elas suborno, fraude e pedido de doações estrangeiras ilegais para sua campanha eleitoral, particularmente da Turquia, após uma investigação iniciada em 2021.

A Promotoria anunciou em outubro que estava avaliando ampliar as acusações.

Conhecido por condenar o ex-presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández; o ex-senador democrata Robert Menéndez e pelo processo contra o estado argentino pela expropriação da YPF, este tribunal federal de primeira instância é um dos mais ativos e influentes dos Estados Unidos e reconhecido por sua independência.


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