Refém libertada pelo Hamas diz que 'voltou a viver'

A refém Emily Damari, uma cidadã israelense-britânica que foi mantida em cativeiro pelo Hamas em Gaza por mais de 15 meses, disse nesta segunda-feira (20) que sentiu como se tivesse "voltado a viver" após ter sido libertada no dia anterior. 

"Agradeço a Deus, à minha família, aos meus pais, aos amigos mais próximos que tenho neste mundo. Voltei a viver", disse a mulher de 28 anos em uma publicação no Instagram que foi amplamente divulgada pela mídia internacional. 

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"Sou a pessoa mais feliz do mundo simplesmente por existir", acrescentou Damari, que foi libertada como parte de um acordo entre Israel e o Hamas para estabelecer um cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor no domingo. 

Damari cresceu no kibutz de Kfar Aza, perto da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza. 

Ela estava em casa quando combatentes armados do movimento islamista palestino Hamas invadiram e levaram-na para Gaza, junto com dezenas de outras pessoas, em 7 de outubro de 2023. 

Durante o ataque, ela ficou ferida nas mãos e nas pernas. 

Nas fotos tiradas no domingo, quando ela foi libertada junto com outras duas reféns, é possível ver que ela não tem dois dedos.

Foi libertada junto com Doron Steinbrecher, de 31 anos, e Romi Gonen, de 24. Em troca, Israel libertou 90 prisioneiros palestinos. 

Durante a primeira fase da trégua, que durará 42 dias, espera-se que 33 reféns israelenses sejam libertados, 31 dos quais foram capturados pelos islamistas durante o ataque de 7 de outubro. Em troca, Israel concordou em libertar cerca de 1.900 prisioneiros palestinos. 

Durante o ataque, os combatentes do Hamas sequestraram 251 pessoas, das quais 91 permanecem em Gaza. Destas, 34 foram declaradas mortas, segundo o exército israelense. 

Em resposta ao ataque, Israel lançou uma campanha aérea e terrestre na Faixa de Gaza que custou a vida de mais de 46.900 pessoas, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde administrado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

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