Presidente do México rejeita criminalização de dissidentes, mas evita falar de venezuelana

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, expressou, nesta sexta-feira (10), discordância com a “criminalização da oposição política” quando questionada sobre a suposta prisão da líder da oposição venezuelana María Corina Machado, um caso sobre o qual ela evitou comentar até saber o que havia acontecido.

"Nunca fomos a favor da criminalização da oposição política, não estamos de acordo com isso", afirmou a mandatária em sua coletiva matinal.

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"Essa é nossa opinião e fazemos isso no México, não perseguimos ninguém por seus ideais ou suas opiniões (...) tem que haver liberdade", acrescentou.

"É preciso escutar bem a informação, creio que ela (Machado) vai dar uma coletiva de imprensa hoje para dizer o que aconteceu", disse Sheinbaum a jornalistas.

A presidente insistiu em que a política externa do México defende o respeito à soberania do povo venezuelano. "São eles que têm que decidir, não deve haver uma intervenção de maneira alguma, quem decide é o povo da Venezuela", afirmou.

Quando perguntada sobre as declarações do presidente chileno, Gabriel Boric, que falou na quinta-feira que o governo de Maduro "é uma ditadura" e chamou "todos os reforços internacionais" para restabelecer a democracia no país, Sheinbaum se manifestou contrária a entrar em uma polêmica.

"Cada país tem uma política exterior definida por suas constituições distintas (...), então eu não gostaria de entrar em um debate com o presidente Boric, a quem respeito muito”, disse a presidente mexicana.

jla/llu/jmo/mvv

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