O número dois do chavismo, Diosdado Cabello, criticou as pessoas na Colômbia que não valorizam o papel da Venezuela nos acordos entre o governo colombiano e a guerrilha das Farc para a assinatura de um tratado de paz.

"Hipócritas, fariseus, maus vizinhos, mal-agradecidos", afirmou Cabello, ao mesmo tempo que citou o apoio de setores da Colômbia e dos Estados Unidos a "qualquer loucura" da maioria opositora que controlará o Parlamento venezuelano a partir de 5 de janeiro.

"Quem atuou mais no processo de paz na Colômbia? Que injusto de verdade, que injusto! Se acontecer a paz, será graças a (Hugo) Chávez e, vou dizer,, graças a Nicolás (Maduro). Não os citam", afirmou o presidente da Assembleia Legislativa.
A Venezuela, ao lado do Chile, atua como acompanhante das negociações em Cuba entre o governo do presidente colombiano Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desde novembro de 2012.

As duas partes agradeceram o apoio, que incluiu medidas para o transporte dos negociadores rebeldes a Havana.

O presidente Maduro afirmou que uma das últimas instruções deixadas por Chávez, que faleceu em 5 de março de 2013, foi respaldar os diálogos até o anúncio de um acordo para acabar com mais de meio século de conflito na Colômbia.

O governo de Santos e as Farc deram um passo decisivo na terça-feira para um acordo final de paz, com a conclusão de um pacto sobre as vítimas do conflito e a punição para os culpados de crimes atrozes.

AFP