Suíça bloqueou mais de US$ 50 milhões a pedido dos EUA em escândalo da Fifa
Vários dirigentes têm ou tiveram contas bancárias na Suíça, incluindo o paraguaio Nicolás Leoz, que durante muitos anos foi presidente da CONMEBOL
A Suíça bloqueou mais de 50 milhões de francos suíços (50 milhões de dólares) em várias contas bancárias a pedido dos Estados Unidos, depois que a justiça americana iniciou uma grande investigação por corrupção contra a Fifa, informa o jornal Tages Anzeiger de Zurique.
A justiça dos Estados Unidos solicitou em 6 de março à Suíça informações sobre 50 contas bancárias abertas em vários bancos. O total bloqueado está avaliado entre 50 e 100 milhões de dólares, segundo o jornal suíço, que cita declarações do porta-voz do Escritório Federal de Justiça em Berna, Folco Galli.
Até o momento, 41 funcionários da Fifa foram acusados de corrupção e nove deles foram detidos em Zurique, segundo o jornal. "A praça financeira suíça cumpre um papel importante neste caso de corrupção", destaca o Tages Anzeiger.
Vários dirigentes têm ou tiveram contas bancárias na Suíça, incluindo o paraguaio Nicolás Leoz, que durante muitos anos foi presidente da CONMEBOL, a Confederação Sul-Americana de Futebol.
Leoz teria mais de 12 contas em bancos suíço, segundo os documentos transmitidos pela justiça americana à Suíça, como parte da assistência jurídica recíproca. Além disso, várias empresas de marketing esportivo envolvidas no escândalo operavam financeiramente a partir de Zurique, informa o Tages Anzeiger.
O "caso Fifa", por sua dimensão, é um dos maiores casos de assistência jurídica recíproca em curso", disse Galli. O pedido americano de assistência foi transmitido a 10 bancos suíços, incluindo UBS, Crédit Suisse, Pictet, BSI e Julius Baer, segundo o jornal.
A justiça dos Estados Unidos solicitou em 6 de março à Suíça informações sobre 50 contas bancárias abertas em vários bancos. O total bloqueado está avaliado entre 50 e 100 milhões de dólares, segundo o jornal suíço, que cita declarações do porta-voz do Escritório Federal de Justiça em Berna, Folco Galli.
Até o momento, 41 funcionários da Fifa foram acusados de corrupção e nove deles foram detidos em Zurique, segundo o jornal. "A praça financeira suíça cumpre um papel importante neste caso de corrupção", destaca o Tages Anzeiger.
Vários dirigentes têm ou tiveram contas bancárias na Suíça, incluindo o paraguaio Nicolás Leoz, que durante muitos anos foi presidente da CONMEBOL, a Confederação Sul-Americana de Futebol.
Leoz teria mais de 12 contas em bancos suíço, segundo os documentos transmitidos pela justiça americana à Suíça, como parte da assistência jurídica recíproca. Além disso, várias empresas de marketing esportivo envolvidas no escândalo operavam financeiramente a partir de Zurique, informa o Tages Anzeiger.
O "caso Fifa", por sua dimensão, é um dos maiores casos de assistência jurídica recíproca em curso", disse Galli. O pedido americano de assistência foi transmitido a 10 bancos suíços, incluindo UBS, Crédit Suisse, Pictet, BSI e Julius Baer, segundo o jornal.
AFP