Papa quer prosseguir com as reformas apesar do novo Vatileaks
O pontífice falou pela primeira vez sobre o escândalo, desde a detenção no fim de semana passado de duas pessoas suspeitas de envolvimento com o vazamento dos documentos, um religioso espanhol e uma italiana assessora de imprensa
O papa Francisco afirmou neste domingo que deseja seguir adiante com as reformas na Igreja, apesar do vazamento de documentos financeiros secretos que revelam o esbanjamento de alguns cardeais e que o pontífice chamou de "ato deplorável". "Quero garantir a vocês que este triste fato não me desvia do trabalho de reforma que segue adiante com meus colaboradores e o apoio de todos vocês", disse o papa aos fiéis reunidos na praça de São Pedro após a bênção do Angelus.
O pontífice falou pela primeira vez sobre o escândalo, desde a detenção no fim de semana passado de duas pessoas suspeitas de envolvimento com o vazamento dos documentos, um religioso espanhol e uma italiana assessora de imprensa. Os documentos permitiram a publicação de dois livros que revelam as profundas resistências dentro do Vaticano às reformas estimuladas pelo pontífice na Igreja Católica.
"Sei que muitos de vocês se inquietaram com as informações dos últimos dias sobre os documentos secretos da Santa Sé que foram tomados e publicados", disse aos fiéis. "Publicar estes documentos foi um erro. É um ato deplorável que não ajuda", disse. "Eu mesmo solicitei o estudo e os documentos, tanto eu como os meus colaboradores os conhecíamos", afirmou.
A última declaração parece uma resposta ao autor de um dos dois livros, Gianluigi Nuzzi, para quem "revelar segredos só pode servir a quem deseja a transparência, objetivo número um do papa".
O pontífice falou pela primeira vez sobre o escândalo, desde a detenção no fim de semana passado de duas pessoas suspeitas de envolvimento com o vazamento dos documentos, um religioso espanhol e uma italiana assessora de imprensa. Os documentos permitiram a publicação de dois livros que revelam as profundas resistências dentro do Vaticano às reformas estimuladas pelo pontífice na Igreja Católica.
"Sei que muitos de vocês se inquietaram com as informações dos últimos dias sobre os documentos secretos da Santa Sé que foram tomados e publicados", disse aos fiéis. "Publicar estes documentos foi um erro. É um ato deplorável que não ajuda", disse. "Eu mesmo solicitei o estudo e os documentos, tanto eu como os meus colaboradores os conhecíamos", afirmou.
A última declaração parece uma resposta ao autor de um dos dois livros, Gianluigi Nuzzi, para quem "revelar segredos só pode servir a quem deseja a transparência, objetivo número um do papa".
AFP