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Após desastre, companhias aéreas europeias evitam rota pelo Sinai

19:11 | 31/10/2015
Até segunda ordem, Lufthansa e Air France evitarão sobrevoar a região onde caiu o Airbus A321 da MetroJet. Ministério russo rechaça versão de que se trataria de um atentado terrorista, apesar de reivindicação explícita. Após a catástrofe deste sábado (31/10) com a aeronave de passageiros russa na Península do Sinai, as companhias aéreas Lufthansa e Air France anunciaram que não sobrevoarão a região até segunda ordem. Uma porta-voz da empresa alemã alegou "motivos de segurança" ao jornal Welt am Sonntag. As rotas da Lufthansa que passam pela península no Egito passarão a ser desviadas "para a direita ou para a esquerda, dependendo do aeroporto de destino". A medida de cautela será mantida enquanto não houver dados concretos sobre a causa da queda do Airbus A321 daempresa russa Kogalymavia (que também opera sob os nomes Kolavia e MetroJet). O aparelho voava da cidade balneária egípcia Sharm el-Sheikh para São Petersburgo, e despencou quase verticalmente de cerca de 10 mil metros de altura, apenas 23 minutos após a decolagem. A morte dos 224 ocupantes é tida como certa. Embora o Wilayat Sina, braço egípcio do grupo jihadista "Estado Islâmico" (EI) tenha reivindicado nas redes sociais um suposto atentado, as autoridades russas descartam essa versão. Segundo o Ministério dos Transportes em Moscou, não há indícios nem de que o avião tenha sido alvejado a partir do solo, nem de uma bomba a bordo. Uma equipe internacional de especialistas está examinando o local da queda, numa área montanhosa da Província de Sinai. A caixa preta e o registro sonora das comunicações já foram resgatados. AV/af/dpa
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