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Expira ultimato dado pelo "Estado Islâmico" ao Japão

Tóquio diz estar fazendo o possível para libertar os dois japoneses sequestrados, mas deixo claro que não vai "ceder ao terrorismo". Extremistas querem 200 milhões de dólares de resgate

08:29 | 23/01/2015

O governo do Japão afirmou nesta sexta-feira, 23, estar fazendo o possível para tentar libertar seus cidadãos sequestrados pelo grupo extremista "Estado Islâmico" (EI). O primeiro-ministro Shinzo Abe disse que salvar a vida dos dois é primordial, mas deixou claro que não vai se curvar ao terrorismo.

"Nós recebemos a cooperação de vários países. Continuamos a analisar as informações. Nós não vamos ceder ao terrorismo. Nós vamos lutar contra o terrorismo em cooperação com outros países", reforçou o chanceler japonês, Fumio Kishida.

Apesar de o prazo para o pagamento do resgate ter expirado, o governo ainda não recebeu nenhuma mensagem do EI sobre o destino dos dois reféns. As 72 horas estipuladas pelos jihadistas terminaram às 14h50 no horário local (2h50 em Brasília) desta sexta-feira.
[SAIBAMAIS 2]
A mãe de um dos dois japoneses sequestrados pelos extremistas implorou na sexta-feira pela libertação de seu filho. Junko Ishido também pediu ao governo japonês o pagamento do resgate de 200 milhões de dólares exigido pelos jihadistas.

"Eu digo a vocês povo do Estado Islâmico, Kenji não é seu inimigo. Por favor, o libertem", disse Junko Ishido.

Em um vídeo divulgado no início das semanas, os jihadistas ameaçam matar dois reféns japoneses, identificados como Haruna Yukawa e Kenji Goto, caso o governo do país não efetue o pagamento de um resgate de 200 milhões de dólares.

O valor foi estipulado é o mesmo prometido pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, em assistência não militar para países que lutam contra o EI.

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