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Padre contra o Islã e homofóbico volta ao púlpito na Áustria

Um padre católico austríaco, suspenso por chamar o Islã de "a pior de todas as coisas" e de tratar os homossexuais como pervertidos, poderá voltar ao púlpito, indicou a imprensa nesta quinta-feira.

09:37 | 11/04/2013

Um padre católico austríaco, suspenso por chamar o Islã de "a pior de todas as coisas" e de tratar os homossexuais como pervertidos, poderá voltar ao púlpito, indicou a imprensa nesta quinta-feira.

Karl Tropper, da pequena localidade de Sankt Veit am Vogau, no sudeste da Áustria, escreveu no ano passado no boletim paroquial que a homossexualidade era uma doença que podia ser curada e que os homossexuais "são responsáveis por mais de seis milhões de mortes pela Aids".

Em uma entrevista ao jornal Kleine Zeitung, em março, o padre de 75 anos disse que a homossexualidade era uma perversão e que "em 50 anos Viena será uma cidade muçulmana. A Igreja Votiva (de Viena) será uma mesquita".

Isto valeu a Tropper, que deve se aposentar no dia 31 de agosto, uma suspensão durante a Semana Santa que já expirou, embora esteja proibido de fazer contribuições ao boletim paroquial, indicou a emissora ORF.

 

AFP

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