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Acordo pode acabar com processo contra Strauss-Kahn

17:23 | 09/12/2012
O processo promovido pela camareira Nafissatou Diallo contra o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn pode acabar em um acordo extrajudicial na segunda-feira (10), em uma audiência que ocorre em um tribunal de Nova York.

Diallo deve participar da audiência, mas Strauss-Kahn não estará presente. Os advogados dele reconheceram no mês passado que existem conversas para um possível acordo extrajudicial, mas afirmaram que é "absolutamente falsa" uma notícia divulgada por um jornal francês de que Strauss-Kahn teria concordado em pagar US$ 6 milhões.

Em maio de 2011, Diallo, que trabalhava como camareira no hotel Sofitel, em Nova York, disse que Strauss-Kahn a obrigou a fazer sexo oral com ele e tentou estuprá-la, após ela entrar em seu quarto para limpá-lo. O ex-diretor do FMI afirma que o encontro foi consensual.

Em agosto do ano passado, os promotores de Manhattan retiraram as acusações criminais contra o ex-diretor do FMI, afirmando que tinham dúvidas sobre a credibilidade de Diallo. Segundo eles, a camareira caiu em contradição ao descrever sua versão do suposto ataque e mentiu sobre seu passado, escondendo o fato de ter sido condenada por calúnia após inventar um caso de estupro.

Strauss-Kahn foi preso na ocasião e renunciou ao seu posto no FMI. Ele também enfrenta acusações de estupro e envolvimento com prostituição na França. Nesse caso, ele admite ter participado de "festas libertinas" em um hotel, mas disse que não sabia que as mulheres eram pagas pelos serviços sexuais. Um tribunal francês deve decidir no próximo dia 19 se aceita as acusações contra Strauss-Kahn. As informações são da Associated Press.

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