Vice-presidente iraquiano rejeita condenação à morte
"O veredicto é injusto, politizado, ilegítimo e eu não o reconheço", disse Hashemi para repórteres nesta segunda-feira em Ancara, capital turca. Ele acusa o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, de orquestrar o julgamento.
O caso iniciou uma crise no governo iraquiano, alimentando o ressentimento de sunitas e curdos contra o primeiro-ministro, um xiita acusado por críticos de monopolizar o poder. O porta-voz de Maliki e do governo não foi encontrado para comentar as declarações do vice-presidente.
O presidente afirma que Hashemi terá um novo julgamento se retornar para Bagdá, mas ele se recusa, dizendo que não encontrará justiça em um tribunal iraquiano.
O governo acusa o vice-presidente de envolvimento em 150 atentados, assassinatos e outros ataques entre 2005 e 2011 - muitos supostamente executados por seus guarda-costas e outros empregados. Al-Hashemi havia dito anteriormente que seus guarda-costas foram provavelmente torturados ou coagidos a testemunhar contra ele. As informações são da Associated Press.