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Suposto autor de tiroteio de Montreal á acusado de assassinato

Richard Henry Bain, de 61 anos, compareceu brevemente diante de um tribunal de Montreal para tomar conhecimento de 16 acusações

15:56 | 06/09/2012

MONTREAL, 6 Set 2012 (AFP) - O suposto autor do tiroteio de Montreal, que deixou um morto e um ferido na noite de terça para quarta-feira, durante o discurso da vitória eleitoral dos separatistas da região, foi acusado nesta quinta-feira, 6, de assassinato premeditado e de três tentativas de assassinato.

Richard Henry Bain, de 61 anos, compareceu brevemente diante de um tribunal de Montreal para tomar conhecimento de 16 acusações e da data da próxima audiência, no dia 11 de outubro.

A procuradora Eliane Perreault indicou que as acusações por tentativa de assassinato foram feitas com base no testemunho do policial que havia detido o atirador e que este atacou o agente e outras duas pessoas, incluindo a que ficou ferida.

Nem a acusação nem a advogada do suspeito, Elfriede Duclervil, solicitaram até o momento que ele seja submetido a exames psiquiátricos. No momento de sua prisão, nas imediações da Métropolis, sala de concertos onde foi realizado o ato dos separatistas, o homem de cerca de 60 anos gritou em inglês "Os ingleses acordam".

O estado de saúde de Bain, que havia sido hospitalizado na quarta-feira, foi considerado bom o bastante para que pudesse comparecer ao tribunal nesta quinta.

Bain não foi indiciado por tentativa de atentado contra a primeira-ministra eleita Pauline Marois, indicou a procuradora. O discurso de Marois foi interrompido pelos tiros.

Entre as outras acusações feitas até o momento contra ele está a de porte de armas proibidas, incluindo duas que foram apreendidas com ele, três em seu veículo estacionado nas proximidades e outras em sua residência.

No total, Bain, que é proprietário de uma empresa de serviços de caça e pesca, possuía 22 armas registradas e uma não-registrada. O estado de várias de suas armas --o número de munições e o fato de estarem carregadas-- que constitui um crime, explicou Perreault.
Duclervil, que defende o suspeito, explicou que teve apenas uma rápida conversa com seu cliente e que vai se reunir com ele por mais tempo durante o dia.

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