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Obama deve usar estudo sobre Medicare contra Romney

12:19 | 09/09/2012
O presidente Barack Obama deve concentrar esforços em atrair a atenção dos eleitores para a proposta de seu oponente na disputa pela presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, de alterar o Medicare, programa de saúde gratuita a aposentados, durante agenda na Flórida, Estado norte-americano que tem vasta população de norte-americanos idosos. No segundo dia de campanha no Estado, a expectativa é de que Obama apresentará um estudo de um grupo de inclinação democrata que concluiu que, no plano de Romney para o programa, homens e mulheres que se aposentarão aos 65 anos em 2023 terão de pagar, em média, US$ 59.500 a mais por assistência médica durante seu período de aposentadoria.

Os números são ainda mais altos para americanos mais jovens que se aposentarão depois disso, conforme o estudo. Uma pessoa que se enquadra nas exigência do Medicare em 2030 - alguém com 48 anos hoje - sofreria um aumento de US$ 124.600 nos custos da assistência médica durante o tempo em que estiver aposentado.

Embora as mudanças que Romney propõe ao Medicare afetem apenas futuros aposentados, o estudo também aponta que o plano do candidato republicano de acabar com a lei de assistência médica de Obama poderia aumentar os custos desse tipo de assistência durante a aposentadoria em US$ 11 mil para uma pessoa que hoje tem 65 anos, ao reformular limites de cobertura de medicamentos sob prescrição.

O estudo foi conduzido por David Cutler, professor da Universidade de Harvard e especialista em políticas de saúde que trabalhou na administração Clinton e foi o principal conselheiro de Obama sobre o assunto durante a campanha presidencial de 2008. Cutler conduziu o estudo para a instituição liberal Fundo de Ação para o Centro de Progresso dos Estados Unidos.

O vice-presidente Joe Biden, em campanha em Ohio, afirmou que os custos extras da assistência médica levariam os norte-americanos a assumir novos empréstimos. A porta-voz de Romney Amanda Henneberg disse que os comentários do vice-presidente eram "provas adicionais de que a campanha de Obama não consegue e não quer falar honestamente ou substancialmente sobre as questões mais importantes para o país". As informações são da Associated Press.

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