Muçulmanos protestam em embaixadas no Irã e Paquistão
O policial paquistanês Mohammed Iqbal afirmou que mais de 1 mil pessoas estavam na manifestação, a maioria delas estudantes. Imagens da televisão local mostram a polícia utilizando gás lacrimogêneo e cassetetes para tentar manter a multidão longe da área restrita que abriga escritórios do governo e embaixadas. As forças de segurança montaram uma barreira de contêineres para evitar que os manifestantes alcançassem o complexo, onde também está localizada a embaixada dos Estados Unidos.
Em Teerã, capital do Irã, os manifestantes gritavam "morte à França" e "abaixo os EUA" e queimaram bandeiras dos dois países. Os protestos continuam a semana de violência em países islâmicos, onde multidões demonstraram a raiva causada pelo filme produzido nos EUA "A inocência dos muçulmanos". A morte de ao menos 30 pessoas, incluindo o embaixador norte-americano na Líbia, foram em decorrência de manifestações violentas contra o filme.
A publicação dos cartuns na revista francesa Charlie Hebdo na quarta-feira aumentou a tensão entre os princípios de liberdade de expressão do Ocidente e as crenças islâmicas que não toleram insultos dirigidos a Maomé. As informações são da Associated Press.