Hong Kong abandona plano de aulas de patriotismo chinês
A indignação pública com as aulas de patriotismo cresceu nos últimos meses. Muitos temem se tratar de um golpe das autoridades de Pequim para doutrinar os jovens estudantes de Hong Kong a um inquestionável apoio ao Partido Comunista da China, embora Leung e outros tenham negado isso.
A China recuperou o controle de Hong Kong da Grã-Bretanha em 1997, após mais de um século de domínio colonial, mas a cidade foi autorizada a manter um alto grau de autonomia, um sistema judicial próprio e liberdades civis não vistas no território chinês, como a possibilidade de se expressar sem censura por parte do governo.
O recuo de Leung sucede uma semana de protestos de milhares em frente à sede do governo que coincidiram com o início do ano letivo. De acordo com organizadores, 120 mil pessoas participaram da manifestação na noite desta sexta-feira (7), mas a polícia apontou um número bem menor, de 36 mil, segundo a mídia local. As informações são da Associated Press.