EUA levam empresários ao Egito para elevar investimento
Washington e Cairo estão no meio de uma negociação sobre os termos de um ajuda de US$ 1 bilhão em desconto na dívida do Egito e os diplomatas americanos dizem que eles estão pedindo para que o Fundo Monetário Internacional estenda um empréstimo de US$ 4,8 bilhões para o governo do Egito.
O novo presidente do Egito e seu primeiro-ministro reasseguraram neste domingo a executivos de empresas como ExxonMobil, Coca-Cola e Pfizer que eles planejam restaurar a estabilidade política e o crescimento que levou ao desenvolvimento econômico do país nos últimos anos, transformando-o em um dos pilares regionais, antes da revolução iniciada no início de 2011.
A pressa para recuperar a economia do Egito veio depois da eleição do presidente Mohamed Morsi, o primeiro eleito de forma livre e justa no final de junho. Os analistas econômicos e observadores internacionais esperam que um governo eleito reassegurará aos investidores que o Egito está em um movimento de transição rumo a democracia.
Mas a nova administração ainda prevê um sistema de governo transicional que não possui um parlamento nem uma constituição permanente. O presidente Morsi concentrou em seu cargo a autoridade total sobre o executivo e o legislativo do Egito, em uma decisão tomada no mês passado que enfraqueceu os militares locais.
Apesar da autoridade, nem Morsi, nem seu primeiro ministro, Hisham Qandil, anunciaram publicamente um plano para salvar a economia do Egito, perpetuando a deriva política que tem deixado os investidores ausentes desde o golpe militar que desestabilizou o país em 2011.
Os investimentos estrangeiros totalizaram US$ 54,9 milhões entre janeiro e março de 2012 ante um total de US$ 155,1 milhões durante o mesmo período de 2010, de acordo com o banco central egípcio.