Combates intensificam-se na maior cidade da Síria
"A luta é sem precedentes e não para desde quinta-feira. Os confrontos costumavam ser limitados a um ou dois quarteirões de um distrito, mas agora as lutas estão em todo lugar", afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Alguns dos piores confrontos aconteceram na vizinhança predominantemente curda de Sheikh Maksoud. Os curdos são a maior minoria étnica da Síria e estão divididos entre os dois lados do conflito, alguns com os rebeldes e outros com o regime.
"A cidade está testemunhando um dos dias mais violentos. Todos os frontes estão em chamas", disse o ativista de Alepo Baraa al-Halabi. Os combatentes do principal grupo rebelde, o Exército Livre Sírio, tentam expulsar os soldados do governo do presidente Bashar Assad. A cidade de 3 milhões de habitantes é um campo de batalha estratégico na guerra civil do país. Sua queda seria uma grande vitória estratégica para a oposição. Já uma derrota dos rebeldes no mínimo daria mais tempo a Assad.
No campo diplomático, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, recebeu representantes dos "Amigos da Síria" - coalizão que inclui também a União Europeia e a Liga Árabe. O grupo fez um apelo para que as diversas facções que opõem-se a Assad cooperem mais entre si. As informações são da Associated Press e Dow Jones.