Assad diz ter certeza de que rebeldes serão derrotados
Enquanto isso, o Órgão de Coordenação Nacional para Mudança Democrática na Síria acusou o governo de estar por trás do desaparecimento de dois de seus líderes. Abdul-Aziz al-Kheir e Ayas Ayyash sumiram quando chegaram no Aeroporto Internacional de Damasco na quinta-feira, onde participariam de uma conferência com outros 20 grupos que pedem a renúncia do presidente, marcada para o domingo.
Na entrevista, Assad afirmou que os rebeldes "não serão bem-sucedidos" e que uma intervenção militar estrangeira (como aquela que tirou Muamar Kadafi do poder na Líbia) "não será repetida" na Síria". Ele também criticou a Arábia Saudita: "eles estão dando armas e dinheiro para terroristas na esperança de repetir o modelo líbio. Ao invés de ajudar a estabilidade regional eles estão fornecendo armas e treinamento para elementos armados a fim de enfraquecer o Estado sírio."
O conflito começou em março do ano passado, com manifestações pedindo por reformas. Mas a repressão brutal que seguiu fez os protestos evoluírem para uma guerra civil. De acordo com ativistas, 23 mil pessoas morreram até agora. As informações são da Associated Press.