África do Sul liberta mineiros acusados de matar colegas
A Lonmin PLC, dona da mina, chegou a assinar um acordo com os principais sindicatos nesta quinta-feira, mas um grupo dissidente e os próprios grevistas recusarem-se a participar. Na quarta-feira, manifestante ameaçaram matar os trabalhadores que ignorarem a paralisação.
O acordo abriria caminho para o fim da greve que já dura mais de um mês. Os grevistas afirmam que não há conversa enquanto a Lonmin não aceitar a exigência de aumentar o salário mínimo para 12,5 mil rands por mês ($ 1,5 mil).
A rivalidade entre sindicatos é uma das principais causas da violência. A União Nacional dos Mineradores, a maior da África do Sul e que possui ligações com políticos, afirmou que o acordo "sinaliza as boas intenções dos participantes de acabar com a violência, ameaças e intimidação que tornaram-se características da vida diária em Marikana". A dissidente Associação dos Mineiros e Sindicato da Construção, que não quis ratificar o trato, disse que explicará na sexta-feira seus motivos.
Muitos dos trabalhadores afirmam que nenhuma das duas entidades os representa de forma satisfatória e enviaram seus próprios representantes para as negociações. As informações são da Associated Press.